Lideranças de rodas de samba, no Rio, buscam apoio para músicos
Lideranças das tradicionais rodas de samba da capital fluminense, paralisadas desde o início da pandemia, tentam articular ações para ajudar os profissionais músicos que ficaram sem renda há mais de um ano.
Uma das frentes para estruturar esse auxilio é a criação de um grupo de trabalho pela Câmara de Vereadores do Rio, que começou a discutir medidas de suporte aos músicos e também incentivos para a futura retomada das atividades, como explica a vereadora Taina de Paula, do PT.
O coordenador da Rede Carioca de Rodas de Samba, Wanderson Luna, afirma que a maior parte dos sambistas de rua não conseguiu acessar os benefícios da Lei Aldir Blanc, que prevê auxílio aos profissionais da cultura. Isso porque a maioria das rodas é de iniciativas informais. E lembrou que a paralisação atinge ainda outros trabalhadores que atuam na produção e no entorno desses eventos.
Segundo Luna, são urgentes ações de assistência a todas essas pessoas.
Segundo estimativa da Rede Carioca de Rodas de Samba, o Rio tinha, antes da pandemia, cerca de 400 rodas que eram realizadas nas ruas de toda a cidade.