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Na CPI, Luana Araújo defende vacinação em massa para combater pandemia

A médica infectologista Luana Araújo afirmou em depoimento à CPI da Pandemia, no Senado, que desconhece o motivo de não ter sido efetivada na Secretaria de Enfrentamento à Covid 19, do Ministério da Saúde. Questionada se sua posição pública contrária ao uso da cloroquina no tratamento de pacientes com a doença teria sido a razão, ela também não soube responder.
Luana Araújo havia sido convidada pelo ministro da pasta, Marcelo Queiroga, no dia 11 de maio, mas não foi nomeada. Luana Araújo, que é consultora em saúde pública, com mestrado na universidade norte-americana Johns Hopkins, disse que aceitou o convite do ministro, com a condição de ter a autonomia e respeito à ciência.
A médica ressaltou a importância do fortalecimento da saúde básica no enfrentamento dos casos da doença e a importância do SUS nessa jornada. E defendeu uma mensagem única como forma de esclarecer e trazer confiança à população a respeito do que precisa ser feito.
Perguntada sobre o uso de hidroxi-cloroquina no chamado “tratamento precoce” da covid 19, ela apontou que o medicamento não é demonizado, mas que hoje é considerado inadequado pela comunidade científica internacional.
Luana Araújo disse ainda que a vacinação e o uso de medidas sanitárias preventivas são de extrema importância no enfrentamento a pandemia.
Quando questionada sobre “imunidade de rebanho”, Luana Araújo apontou que ela só poderia ser atingida com a vacinação em massa, já que o vírus da covid-19 sofre mutações.

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