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IBGE mostra estabilidade na taxa de desemprego em 25 dos 27 estados

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A taxa de desemprego permaneceu estável em 25 das 27 unidades da federação, na passagem do segundo para o terceiro trimestre do ano.

Os dados constam na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua trimestral, divulgada nesta terça-feira (19), pelo IBGE, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

A taxa geral de desocupação no país no período de julho a setembro ficou em 11,8%, abaixo dos 12% registrados no trimestre anterior. O estado de São Paulo foi o único a apresentar queda nesta comparação. A taxa recuou de 12,8% para 12%.

A pesquisadora do IBGE Adriana Beringuy esclareceu que o resultado foi decorrente da redução do número de desempregados e não em função do aumento da ocupação. Ela ressaltou que o movimento foi concentrado em uma atividade específica: no setor da construção.

Por outro lado, Rondônia foi o único estado com alta no índice, passando de 6,7% para 8,2% quando avaliado o segundo e terceiro trimestres. Seguindo a mesma base de comparação, as maiores taxas de desemprego foram observadas nos estados da Bahia, Amapá e Pernambuco. Na outra ponta, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso registraram os menores níveis.

Ainda de acordo com o IBGE, a desocupação aumentou em Goiás e Mato Grosso quando olhamos o terceiro trimestre de 2019 ante a 2018.

Três estados tiveram queda neste tipo de comparação: São Paulo, Alagoas e Sergipe.

A pesquisa do instituto aponta que, no terceiro trimestre de 2019, o país tinha quase 3,2 milhões de pessoas à procura de emprego há dois anos ou mais, o que representa 25,2% dos 12,5 milhões de desocupados do país.

Em relação ao terceiro trimestre de 2018, houve uma redução de 1,2% no que se refere ao contingente de desempregados há pelo menos dois anos. A pesquisadora do IBGE destacou que ainda é cedo para afirmar se está se desenhando uma tendência de queda.

A taxa composta de subutilização da força de trabalho, que é o percentual de pessoas desocupadas ou subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas, ficou em 24% no país, no trimestre encerrado em setembro.

Maranhão e Piauí apresentaram estimativas acima de 40%. Os menores índices foram observados em Santa Catarina, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul.

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