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Em reunião com governadores, Bolsonaro pede apoio para congelamento de salários de servidores

Durante reunião virtual com governadores, nesta quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro disse que vai sancionar, em breve e com vetos, o projeto de lei complementar de ajuda a estados e municípios aprovado no Congresso.
Os governadores conversaram com o presidente por meio de videoconferência, e Bolsonaro esteve no Palácio do Planalto acompanhado, presencialmente, de ministros de Estado e dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.
Ao abrir a reunião, Bolsonaro pediu apoio aos parlamentares para que mantenham o veto presidencial ao ponto do projeto que suspende o aumento no salário de servidores públicos até o fim do ano que vem. Ele já havia anunciado que iria vetar a possibilidade desse reajuste e que considera “menos amargo” o congelamento, diante da proposta inicial de redução em até 25% do salário do funcionalismo público.

Durante a reunião, o presidente Rodrigo Maia destacou a importância da atuação conjunta, durante a pandemia, e da sanção ao projeto de lei complementar de número 39.
Segundo o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, a sanção presidencial depende, ainda, de questões técnicas, referentes a ajustes relacionados a decreto de contratação nas Polícias Federal e Rodoviária Federal.
Os governadores do Espírito Santo, Renato Casagrande, do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja e de São Paulo, João Dória, falaram com os presentes no Palácio do Planalto, em nome dos demais gestores estaduais.
Azambuja reiterou o pedido de sanção ao PL, além de manter o veto ao reajuste de servidores públicos. Solicitou também a liberação da primeira parcela do auxílio a estados e municípios – que totaliza R$ 60 bilhões – até o dia 31 de maio.
Ainda sobre o projeto aprovado, os governadores pediram que Bolsonaro, ao sancionar, mantenha a suspensão das dívidas de estados com entes financeiros e bancos, até o fim deste ano, devido à queda na arrecadação de estados e cidades.
João Dória, governador de São Paulo, concordou com os pedidos anteriores e reforçou o pedido de liberação da primeira parcela do auxílio a estados e municípios.
O chefe do Executivo do Espírito Santo, Renato Casagrande, pediu, ainda, ao presidente Jair Bolsonaro, que mantenha, junto com os poderes Legislativo e Judiciário, uma coordenação unificada com governadores e prefeitos durante o combate à pandemia da Covid-19. Para ele, é importante que os gestores locais também participem de decisões centrais, junto com o governo federal.

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