Polícia prende sete suspeitos de envolvimento em ataque em Vitória
A motivação da “onda de terror”, como classificou Roberto Sá, foi o assassinato de Caio Mateus Silva Santos, de 17 anos, que mantinha envolvimento com o tráfico de drogas. Segundo o secretário, o jovem foi morto durante uma operação realizada durante madrugada, no Complexo da Penha. O jovem foi levado ao hospital horas mais tarde, por volta de 8h30 da manhã, mas não resistiu aos ferimentos.
Os ataques forçaram lojistas a fecharem o comércio. Um ônibus do transporte público foi incendiado. De acordo com o secretário, os bandidos usaram fogos de artifício e disparam contra carros estacionados no local.
O bairro da Penha, um dos acessos ao morro onde a operação foi realizada, está sob ocupação policial desde o dia 5 de fevereiro. Segundo o comandante-geral da Polícia Militar do estado, coronel Márcio Eugênio Sartório – que também participou da entrevista coletiva -, a ocupação também pode ter contribuído para a ação criminosa.
Mais cedo, o governado do Espírito Santo, Renato Casagrande, afirmou em rede social que “a polícia atuará com mais força ainda”, citando a intensidade do ataque criminoso.
Bandidos reagem à ocupação da PM nos bairros, mas a polícia atuará com mais força ainda. Já efetuamos prisões de alguns desses criminosos. Essa será a nossa resposta.
— Renato Casagrande (@Casagrande_ES) February 14, 2020
Força Nacional
A polícia militar usa helicópteros e viaturas para monitorar a situação na zona sul da capital. Roberto Sá disse que, caso os ataques continuem, a Força Nacional poderá ser requisitada para intervir na segurança pública do estado