A Páscoa deste ano deve ser menos doce que a de 2019. A pandemia do novo coronavírus está diminuindo a expectativa de vendas de grandes e pequenos empresários. No ano passado, houve crescimento de 1,29% nas vendas de ovos e chocolotes no período, segundo a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e o Serviço de Proteção ao Crédito.
Agora, a perspectivas dos grandes empresários e daqueles que fazem ovos caseiros é que o prejuízo não seja grande. O empresário Renato Barbosa, que tem três lojas de uma franquia de chocolates no Distrito Federal, encomendou o estoque da Páscoa em setembro do ano passado, projetando um crescimento de 20% nas vendas.
No entanto, a pandemia da covid19 mudou as perspectivas. Agora, para não ter um prejuízo de mais de 50% está fazendo entregas aos clientes e promoções. Mas mesmo assim, ele não conseguiu atender a quantidade de clientes que costumava ter em um dia.
As delícias feitas pelas mãos de Adriana em todas as Páscoa também não estão saindo como antes. No ano passado, ela vendeu mil e 500 ovos, de todos os tamanhos, para comemorações em escolas e famílias. Mas agora, a expectativa é que não sejam vendidos nem 10% dessa quantidade. Desapontada, ela explica as perdas.
A estudante Ana Caroline dos Anjos também está desanimada com as vendas dos ovos de Páscoa que faz. A jovem diz que mesmo com promoções e brindes, as encomendas caíram muito.
Adriana, Ana Caroline, Renato e a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoins e Balas garantem que os ovos e chocolates produzidos ou comercializados por eles estão dentro de padrões de higiene e segurança, para evitar possíveis contaminações pelo novo coronavírus.
