Destaques

Trabalho informal durante a pandemia é tema do Caminhos da Reportagem

Apoie o PlanetaOsasco

Trabalhadores sem carteira assinada, autônomos e empregadores sem Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). Entregadores de aplicativos, manicures, diaristas, camelôs. Esses são alguns exemplos dos brasileiros e brasileiras que estão na informalidade, quando o assunto é mercado de trabalho. Antes da pandemia do novo coronavírus, eles representavam 40% da força de trabalho, chegando a 36 milhões de pessoas. Com as medidas de isolamento adotadas por estados e municípios, muitos ficaram impedidos de sair de casa, o que resultou em um encolhimento dos postos de trabalho, inclusive os informais.

Entregadores de app – Divulgação/TV Brasil

Esse é o tema do Caminhos da Reportagem desta semana. O programa vai mostrar que a população negra é a mais atingida pela informalidade e, quando há um recuo na economia, a primeira a perder os empregos formais. Clátia Vieira, do Comitê Mulheres Negras da ONU explica que “sempre que tem corte, sempre que precisa arrochar a economia, isso vai refletir diretamente na vida das mulheres negras”. Quase metade dessas mulheres está na informalidade. “Num tempo de pandemia, falar de informalidade também é falar de fome”, complementa Clátia.

Clátia Vieira em Caminhos da Reportagem. – divulgação / TV Brasil

A Jodilma Almeida faz parte das trabalhadoras que perderam o emprego e se viram empurradas para a informalidade. “Estava exercendo a função de auxiliar de serviços gerais em uma pizzaria, só que devido a essa pandemia, meu patrão teve que dispensar alguns funcionários e eu estava no meio”, conta Jodilma. Ela está recebendo seguro-desemprego e guardou o dinheiro do acerto na poupança. O marido, desempregado há um ano, conseguiu receber o auxílio emergencial do governo federal. Jodilma, que é designer de unhas, planeja agora trabalhar por conta própria.

Jodilma Almeida em Caminhos da Reportagem. – Divulgação/TV Brasil

As diaristas, que já tinham vínculos precários, estão entre os grupos mais atingidos. A equipe do Caminhos da Reportagem conversou com três mulheres que tiveram a demanda de trabalho reduzida e recorreram ao auxílio emergencial do governo. Já os entregadores de aplicativos, viram o trabalho aumentar durante a fase de isolamento social. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 4 milhões de brasileiros tiram o sustento dessas entregas. Homens, em sua maioria. Nesta edição, a equipe companhou um dia de André Luiz, que teve um aumento de 60% nos pedidos de entrega. “Aumentou bastante porque o pessoal não pode sair”, explica.
Com as ruas mais vazias e o necessário distanciamento social, conversamos com feirantes, que mesmo sendo microempreendedores individuais, perderam renda com o fechamento temporário das feiras. Assim como os pequenos produtores rurais. Muitos idosos que ainda trabalham também viram a renda diminuir. O programa ainda vai mostrar o Movimento Black Money, que está auxiliando pequenos negócios a se reinventarem, com a ajuda da tecnologia.
O programa Caminhos da Reportagem vai ao ar neste domingo (26), às 20h, na TV Brasil.
Ficha técnicaReportagem: Flavia PeixotoProdução: Carolina Gonçalves, Flavia Lima, Flavia Peixoto, Francislene de Paula e Pollyane MarquesImagens: Sigmar GonçalvesAuxílio técnico: Alexandre SouzaEdição de texto: Flávia Lima, Francislene de Paula e Ana Maria PassosEdição de imagens e finalização: André Eustáquio, Jerson Portela e Rivaldo MartinsArte: Julia Costa

Concorra a prêmios surpresas ao fazer parte de nossa newsletter GRATUITA!

Quando você se inscreve na nossa newsletter participa de todos os futuros sorteios (dos mais variados parceiros comerciais) do PlanetaOsasco. Seus dados não serão vendidos para terceiros.

PlanetaOsasco.com

planeta

O PlanetaOsasco existe desde 2008 e é o primeiro portal noticioso da história da cidade. É independente e aceita contribuições dos leitores. Faça uma doação para o Planeta -aqui-.

Artigos relacionados

Subscribe
Notify of
guest
0 Comentários
Inline Feedbacks
View all comments
Botão Voltar ao topo
0
Queremos saber sua opinião sobre a matériax