Opinião: Na região, Renata Abreu e Bruna Furlan votaram contra a Constituição e o povo
Opinião do professor MARCO AURÉLIO
RENATA ABREU, do PTN e BRUNA FURLAN do PSDB MUDAM A CONSTITUIÇÃO
CONTRA O POVO BRASILEIRO.
Para a nossa região, a notícia que vira manchete é: Deputa Federal de Barueri, Bruna Furlan (PSDB) e Renata Abreu (presidente do PTN), ambas apoiadoras do vereador Rogério Lins, votaram pela aprovação da PEC 241 do Teto, do governo indireto do Temer.
Uma atitude, no mínimo estranha, para a população das nossas cidades porque as deputadas não dialogaram com o povo daqui para tomarem suas decisões. Isso é ruim, pois elas votaram de costas para o povo trabalhador daqui e do país.
Assim, no dia 25 de outubro de 2016, a deputada federal da região Bruna Furlan e a presidente do PTN Renata Abreu votaram pela aprovação da PEC 241, que institui o teto de gastos para a União por 20 anos. Jornais, intelectuais, sociedade em geral e muitos partidos políticos criticam duramente o congelamento das verbas para saúde e educação.
Economistas dizem que é a única saída para a crise. Intelectuais e jornais afirmam que a PEC representa uma mudança muito séria na Constituição, que destrói um dos seus pilares. Sindicatos, movimentos e partidos progressistas já se organizam, pois a PEC terá 20 anos de duração, ou seja, vai de 2016 a 2036. É muito tempo.
Na verdade, a PEC engessa a política, como fez a Ditadura Militar. A PEC não precisaria existir, pois já temos a Lei de Responsabilidade Fiscal da época do FHC. Especialistas afirmam que em 2017 tudo vai parecer melhorar, mas depois com a queda da inflação os gastos com saúde, educação, políticas compensatórias, aposentadorias, salários incluindo o salário mínimo vão diminuir muito. Empobrecendo o povo e impedindo investimentos em educação e saúde.
Saúde vai perder recursos. Educação vai perder recursos. Políticas compensatórias, responsáveis pelo combate à miséria secular do Brasil vão deixar de receber recursos. FUNDEB, responsável pelo financiamento da educação no Brasil, vai minguar. Tudo, depois 2017.
E segundo gente graúda do Ministério do Planejamento, a PEC não toca na dívida do governo federal com juros a amortizações para os Bancos. 45% do orçamento nacional vai para o Sistema Financeiro, para pagamentos de juros e amortizações. Apenas, 3,7% vai para a educação, 4,0 % para a saúde e 9,2% são transferidos para estados e municípios.
Enquanto isso, o menino candidato, que se uniu a ex-prefeitos e um político que o apoia na calada da noite diz em um áudio que vai demitir todo mundo, agentes de trânsito, varredores e professoras da nossa rede municipal. O Brasil e Osasco precisam de agentes políticos sérios a apaixonados pelo seu povo. Muda-se a Constituição para impedir a construção de um país mais justo para todos.
Marco Aurélio Rodrigues Freitas é jornalista e professor de História das redes municipal e estadual de São Paulo. Suas crônicas são publicadas no site PLANETA OSASCO.