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A DEMOCRACIA BRASILEIRA QUER LULA LIVRE

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Opinião: professor Marco Aurélio

 

Pensamento da Revista Carta Capital no facebook. “Quando a democracia retornou ao Brasil na década de 80, primeiro com o movimento das Diretas Já em 1984 e, depois, com a Constituinte em 1988, o único setor que não se democratizou foi a imprensa nacional”. Continuou controlada pelos grandes grupos econômicos.

Na época, discutíamos na Faculdade o modelo norte-americano, que estabelecia o impedimento de um mesmo grupo econômico controlar imprensa escrita, falada e televisada, simultaneamente. Nem é preciso dizer que isso não acontece no Brasil até hoje. Nem é preciso dizer que a democracia não conseguiu diversificar tudo isso. O Programa de Governo de LULA tem uma proposta para mudar essa questão e antes que falem que ela é de esquerda, é uma proposta liberal, que segue o modelo norte-americano e inglês.

Mas como tudo no Brasil é complicado, nada mudou nos meios de comunicação, por aqui. Nossa informação continua na mão de poucos e, assim, há um discurso fabricado pela nossa elite, um discurso único pintado de várias cores, mas seguramente único e autoritário. Um discurso que tem saudades da Ditadura militar e da Velha República, de quem não gosta de eleições livres e de quando o povo brasileiro não tinha leis que trouxessem para todos o que chamamos de cidadania.

Liberdade é cantar, escrever e unir pessoas, quando tudo parece não dar mais certo. Liberdade é saber ouvir o povo e lutar pela democracia, conquistada nos anos 80, depois de 21 anos de Ditadura Militar.

Manchete do Estadão de domingo: “Indefinição Eleitoral paralisa negócios e trava economia. Pelo menos R$ 9 bilhões deixaram a bolsa este ano; no setor produtivo, cai a expectativa de investimento estrangeiro”. É um cenário que já prevíamos, pois o Brasil dos brasileiros já escolheu seu presidente, só o Centrão e o PSDB não entenderam isso ainda. Centrão que perdeu todos os debates na Constituinte de 88; PSDB que destruiu São Paulo e é lembrado pelo melancólico final dos governos FHC, que além de ter comprado a reeleição como escreveu muitas vezes Carlos Heitor Cony na Folha, quebrou o Brasil.

Não adianta colocar manchetes “simpáticas” para iludir o povo e vender jornais. A vida é bem mais complexa que isso.  As redes sociais dão um banho ao retratar o Brasil real. Basta ver que neste final de semana, só se falou do Festival Lula Livre no Rio. Enquanto isso, os grandes jornais nada escreveram sobre a luta e a mobilização dos brasileiros. O Festival Lula Livre ficou em primeiro lugar nos assuntos mais comentados no Twitter no Brasil e, em alguns momentos, em terceiro no mundo. Para ser honesto, os sites noticiaram. Site Jornal do Brasil e DCM são bons exemplos.

A ausência do tema na tevê lembra muito quando a Globo não noticiava os Comícios pelas Diretas. Triste fim dessa gente, que insiste em não ver o Brasil Real.

Que o festival Lula Livre se espalhe pelo Brasil, como forma de cultura, protesto e de luta em todos os sentidos, para que nós brasileiros voltemos a sorrir.  

 

 

Marco Aurélio Rodrigues Freitas é Jornalista, Biomédico, Historiador e Professor das redes municipal e estadual de São Paulo. Escreve suas crônicas todas as semanas no Planeta Osasco.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Marco Aurélio Rodrigues Freitas, Jornalista, Biomédico, Historiador e Professor das redes municipal e estadual de São Paulo. Crônicas no Planeta Osasco.

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