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Situação das vacinas no Brasil é tema de uma reunião na Câmara

A situação das vacinas no Brasil é tema de uma reunião da Comissão Externa de Enfrentamento à Covid, que acontece na Câmara dos Deputados. Participam do encontro representantes do Ministério da Saúde, da Anvisa, dos laboratórios Pfizer e Jansen, além de alguns parlamentares.
A coordenadora do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, Franciele Francinato, explicou que foi assinado um contrato com a Jansen para a aquisição de 38 milhões de doses da vacina, mas não há, ainda, a disponibilidade imediata do imunizante, que está previsto para chegar apenas no 4º trimestre desse ano, a partir do mês de outubro. Com uso emergencial aprovado em março, o esquema desse imunizante é feito em dose única; e, de acordo com o fabricante, tem eficácia de 85% para casos graves da Covid.
Já com relação à vacina da Pfizer, Franciele destacou que já há 100 milhões de doses contratadas; e outras 100 milhões em negociação. Vamos ver como será essa distribuição: 1 milhão de doses chegam agora no dia 29 de abril ao Brasil, 2 milhões e meio em maio; e outras 12 milhões no mês de junho. O restante será entregue aos poucos, ao longo do ano. A vacina da Pfizer é feita em 2 doses e pode ser aplicada em pessoas com 16 anos ou mais. 
Sobre a vacina russa, Sputinik. Gustavo Mendes, gerente geral de medicamentos da Anvisa, explicou que havia uma negociação inicial de 10 milhões de doses desse imunizante, mas o fabricante não passou nos testes determinados pela Anvisa. Gustavo destacou que foram observadas impurezas na vacina, o que poderia gerar efeitos adversos graves. Além disso, o fabricante não respondeu aos questionamentos feitos pelo governo brasileiro sobre eficácia, ensaios clínicos e monitoramento pós-vacina.
O representante do Instituto Gamaleya, responsável pela vacina russa, não pode ficar para a reunião.
A reunião ainda está acontecendo, agora com os questionamentos dos parlamentares à Anvisa e ao Ministério da Saúde.
Só para gente lembrar:  no Brasil, hoje, temos em uso a Coronavac, fabricada pelo Butanta, e a Astrazeneca, desenvolvida pelo FioCruz. 

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