Operação bariátrica é procedimento pouco atingível, diz
No ano pretérito, foram feitas no Brasil 68.530 cirurgias bariátricas, 7% a restante do que no ano anterior, que registrou 63.969 procedimentos desse tipo. Os dados foram divulgados hoje (27) pela Sociedade Brasileira de Operação Bariátrica e Metabólica (SBCBM), que destacou a valor de ampliar o trânsito a tais operações pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e à operação metabólica pelos planos de saúde.
Na saúde pública, houve 12.568 cirurgias bariátricas em 2019 – um desenvolvimento de 10,2%, se comparado a 2018. Na saúde suplementar, por modo de planos de saúde, foram realizadas 52.699 cirurgias bariátricas, com dilatação de 6,4% em vínculo a 2018. Já entre as cirurgias particulares, pagas integralmente pelos pacientes, foram feitos 3.263 procedimentos no país.
Até agora, os dados de 2020 foram divulgados exclusivamente pela saúde pública. Entre janeiro e junho deste ano, foram realizadas 2.859 cirurgias. Em 2019, no mesmo período, já tinham sido feitas 5.382 operações desse tipo pelo SUS. Segundo a SBCBM, a queda se deve à suspensão das cirurgias eletivas com o início da pandemia de covid-19.
O totalidade de cirurgias feitas em 2019 atendeu a 0,5% da população de portadores de obesidade grave, que atinge tapada de 13,6 milhões de pessoas no país, informou a Sociedade Brasileira de Operação Bariátrica e Metabólica. “O único tratamento comprovadamente eficaz a longo prazo para a obesidade e doenças associadas a ela como, por exemplo, o diabetes e a hipertensão, é praticamente inacessível para pessoas que dependem do sistema público e dos planos de saúde”, avaliou o presidente da Sociedade, Marcos Leão Vilas Boas.
Segundo a entidade, os estados do Amazonas, de Roraima, do Amapá, de Rondônia e do Piauí contam com serviços de operação bariátrica habilitados no SUS. Atualmente, o SUS oferece 85 serviços de público de levantamento à prudência ao sujeito com obesidade em 22 das 27 unidades federativas.
A entidade defende a da operação metabólica – indicada para portadores de diabetes que conseguem o da idéia fixa com medicamentos – no rol de procedimentos da Comissão Pátrio de Saúde Suplementar (ANS). O procedimento, que já foi regulamentado pelo Recomendação Federalista de Medicina (CFM), atualmente está em exame pública na ANS para obter a tapamento pelos planos de saúde.
A Sociedade Brasileira de Operação Bariátrica e Metabólica informou que, nos últimos anos, conduziu estudos de e e também estudos clínicos randomizados que comprovam a remissão do diabetes em pacientes que passam pela operação metabólica. A entidade propõe que, a operação, hoje oferecida aos pacientes com obesidade, seja também para pacientes com diabetes tipo 2.
“Nós temos a cirurgia para o diabetes plenamente regulamentada por uma série de resoluções, mas essa tecnologia não está plenamente acessível no SUS e aos usuários dos planos de saúde. A cirurgia demonstra, tanto no Brasil quanto fora, que é extremamente custo-eficaz. O impacto orçamentário é adequado e capaz de ser absorvido pelo sistema de saúde. O setor seria impacto por apenas dez centavos por mês e por usuário”, afirmou Vilas Boas.