Ecopontos retiram das ruas cerca de mil toneladas de resíduos por mês
Marco Borba
Arquivo Secom
Com o intuito de evitar que a população despeje materiais inservíveis (sobras de material de construção, madeiras, móveis velhos, garrafas pet, papel, papelão, latas, vidro e outros objetos) em vias públicas e córregos da cidade, a Prefeitura de Osasco tem investido na conscientização e construção de ecopontos em diversos pontos da cidade. Ao todo já são 6 unidades: Baronesa, Helena Maria, Mutinga, Novo Osasco, Jaguaribe e Veloso.
Somadas, as unidades Baronesa, Helena Maria, Mutinga, Novo Osasco e Jaguaribe recebem em média mil toneladas de resíduos por mês, segundo a Diretoria Geral de Gestão de Resíduos (DIGRES) da Secretaria de Serviços e Obras do município.
A unidade do Veloso não está no levantamento porque foi inaugurada recentemente. Os dados são do acumulado dos meses de março, abril e maio deste ano. A cidade conta ainda com outros cinco miniecopontos (veja os endereços abaixo).
Para esses locais a população pode levar e descartar, gratuitamente, sobras de pequenas obras e reformas, podas de árvores e paisagismo, móveis e colchões velhos, madeiras, eletrodomésticos da linha branca (geladeiras, fogões, máquinas de lavar etc.), eletroeletrônicos (celulares, computadores etc.), dentre outros materiais.
Os recicláveis oriundos de coleta domiciliar, como os eletrodomésticos e eletroeletrônicos, são encaminhados às cooperativas de catadores que mantêm parcerias com a prefeitura. Os resíduos da construção e demolição (entulho) a prefeitura reaproveita para a melhoria de acessos do aterro sanitário.
Os ecopontos são unidades de gerenciamento de resíduos e, além de ajudar na limpeza e manutenção da cidade, contribuem para dar a destinação correta aos materiais. Esses resíduos são encaminhados para reutilização ou reciclagem, medida que fomenta e incentiva a economia circular.
Os ecopontos são fundamentais no combate ao descarte irregular de entulho, colchões e móveis velhos em vias públicas, praças e córregos, que prejudicam o meio ambiente, a saúde pública, a paisagem urbana e são os responsáveis pelos alagamentos em dias de chuva.
Segundo a DIGRES, a operação dos ecopontos é feita pela EcoOsasco, concessionária dos serviços de limpeza pública e manejo dos resíduos sólidos urbanos.
Alguns munícipes já se conscientizaram sobre a importância do descarte correto de resíduos. É o caso do aposentado Isaías Santos, 60 anos, morador da Fazendinha, na zona Sul, que na última segunda-feira, 24/6, levou no próprio veículo para o ecoponto do Jardim Veloso 13 sacos com resíduos da reforma que está fazendo na cozinha de sua casa.
“Antes, quando precisava fazer algum descarte levava para o ecoponto do Novo Osasco. Foi uma ótima medida (a implantação dos ecopontos), porque ajuda a manter a cidade limpa. Mas as pessoas precisam colaborar e não jogar nas ruas, calçadas e nos córregos para evitar as enchentes”, disse Santos.
O descarte irregular contribui não só para o entupimento de bocas de lobo e galerias e transbordamento de córregos, mas também para a proliferação de insetos e animais nocivos à saúde humana, como ratos e escorpiões.
A Prefeitura deve entregar ainda este ano dois novos ecopontos, uma na Vila Pestana e outro na Cidade das Flores.
Ecopontos
Horário de funcionamento: segunda a sábado, das 6h às 22h (sem atendimento das 12h às 13h e das 18h às 19h)
Jardim Veloso (Rua Dr. Armando Anjo Corrêa Filho, 195, esquina com a Rua Alberto Lameu).
Jardim Mutinga (Avenida Ônix, 783)
Novo Osasco (Rua Theodoro de Souza Brandão, 1.020)
Jaguaribe (Rua Fernando Miolin Filho, 150)
Helena Maria (Rua Belarmino Alves da Silva, esquina com a Rua Walt Disney)
Jardim Baronesa (Rua Duke Elington, ao lado da Academia de Lutas)
Miniecopontos
Adalgisa – Rua Octávio Catelani, s/nº, esquina com a Rua Rui Alvarenga
Bandeiras – Rua João Guimarães Rosa, 220
Munhoz Jr. – Rua Erva Cidreira, altura do número 80
Padroeira – Avenida Benedito Alves Turíbio, esquina com a Avenida João Paulo II
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