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Na CPI, Nise Yamaguchi nega autoria de minuta sobre bula da cloroquina

Defensora do chamado tratamento precoce contra a covid-19, a médica Nise Yamaguchi depôs nesta terça-feira (1º) à CPI da Pandemia no Senado Federal. Ela reforçou sua indicação de medicamentos como cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina para o tratamento da covid-19.
Segundo ela, não se pode impedir que médicos prescrevam medicações que segundo ela tem eficácia.
A médica oncologista e imunologista se disse colaboradora eventual do governo federal, mas ressaltou desconhecer a existência de um gabinete paralelo de aconselhamento do presidente da república.
Durante a sessão, foram apresentados vídeos com trechos de falas da médica sobre diversos assuntos relacionados à pandemia. Em um dos vídeos, Nise Yamaguchi afirmava que, com a utilização de medicamentos em um tratamento precoce, não seria necessário vacinar toda a população de forma aleatória.
Após o vídeo, o senador Omar Aziz, presidente da Comissão, reforçou a importância da vacinação para todos e se dirigiu aos que assistiam à CPI para que não seguissem o dizia a médica no vídeo.
Nise, no entanto, disse ser atualmente a favor da vacinação e de protocolos de proteção como utilização de máscaras e distanciamento.
A médica negou ser autora de uma minuta de decreto apresentada em uma reunião para a mudança da bula da cloroquina. Essa reunião foi citada tanto pelo ex-ministro da saúde Luiz Henrique Mandetta quanto pelo presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres. A médica disse ainda que a minuta apresentada nessa reunião não tratava sobre mudança de bula.

No início da sessão, a possibilidade de realização da Copa América no país foi debatida pelos senadores. Eles questionaram a realização do evento internacional num momento em que o país ainda tem alto número de mortes e com processo de vacinação lento.

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