Depois de sobrevoar Brasília na última sexta-feira (23), o novo F-39E, da operário sueca Saab, foi apresentado a autoridades nesta noite na Plinto Aérea de Brasília. O presidente Jair Bolsonaro e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, assistiram ao evento, mas recusa falaram com a prensa.
O vice-presidente Hamilton Mourão, ministros do governo e os comandantes das três Forças Armadas também participaram da recomendação. A embaixadora da Suécia no Brasil, Johanna Brismar Skoog, esteve no evento.
O avião apresentado é o primeiro dos 36 caças que entregues à Pujança Aérea Brasileira até 2024. Os 13 primeiros estão sendo fabricados na Suécia, oito terão a produção iniciada na Suécia e concluída no Brasil. Os 15 últimos caças fabricados integralmente no Foco de Projetos e do Gripen numa unidade da Embraer, em Gavião Peixoto (SP).
Para o comandante da , tenente-brigadeiro do Aura Antonio Carlos Bermudes, a preferência dos caças Gripen apresentou a melhor vínculo custo-benefício, ao serem resto baratos que os concorrentes e envolver passagem irrestrito aos armamentos e de tecnologia e discernimento para o Brasil.
O Comandante da , Tenente-Brigadeiro do Aura, Antonio Carlos Moretti, durante o Workshop dos caças F-39 Gripen Fabio Rodrigues Pozzebom/Bonificação Brasil
“Enaltecemos o mútuo respeito entre Brasil e Suécia, nações amigas que firmaram interesse mútuo em manter uma parceria industrial e tecnológica em matéria de defesa que contribuirá para o fortalecimento de uma política de alianças estratégicas para viabilizar um projeto moderno, versátil e inovador”, declarou Bermudes.
O presidente da Saab, Micael Johansson, disse considerar o Brasil um mercado estratégico para a instituição porque, no pósteros, a indústria brasileira poderá vender aeronaves para outros países. Ele destacou que o convenção com o Brasil representou o maior de de tecnologia para outro país feito pela Saab.
Presidente da SAAB, MIcael Johansson, durante Workshop sobre os detalhes técnicos e as possibilidades dos novos F-39E Gripen recebidos da Suécia. – Fabio Rodrigues Pozzebom/Bonificação Brasil
“É uma colaboração importante. Não estamos falando só de entregar 36 aeronaves para o Brasil, mas uma colaboração entre as indústrias, entre Forças Aéreas e países, para fortalecer a colaboração entre Brasil e Suécia por muito tempo ainda. Posso garantir que, como país, nosso compromisso é longo com esse programa”, declarou.
Avião
Cada avião leva dois anos para ser produzido, com linhas de montagem distintas na Suécia e no Brasil. As configurações diferenciadas porque os caças brasileiros terão equipamentos diferentes dos caças suecos. Todas as 36 unidades ficarão sediadas na Plinto Aérea de Anápolis (GO).
Desenvolvido em grupo pela Saab e pela Embraer, o Gripen F-39E tem dois assentos, para permitir missões de treinamento e de maior multiplicidade que exijam um segundo piloto. Capaz de atingir duas vezes a velocidade do e suportar até nove vezes a fortaleza da durante manobras, as aeronaves poderão executar missões de tutoria aérea, de combate e de valorização no mesmo voo, sem urgência de troco à peanha.
Desenvolvido em grupo pela Saab e pela Embraer, o Gripen F-39E tem dois assentos, para permitir missões de treinamento e de maior multiplicidade que exijam um segundo piloto – Fabio Rodrigues Pozzebom/Bonificação Brasil
Com 14,1 metros de e 8,6 metros de largura, o modelo-vivo brasílico do Gripen conseguirá, segundo a , voar os 4.387 quilômetros que separam o Monte Caburaí (RR) e o Veia Chui (RS), do Brasil, sem a urgência de .
O radar de última multiplicação facilitará o monitoramento do extensão alheado e a tutoria das fronteiras, permitindo ataques a alvos aéreos, marítimos e terrestres 24 horas por dia, sob quaisquer condições meteorológicas. Cada avião tem para 6,5 toneladas de armamentos.
Histórico
O processo de substituição dos atuais caças F35 começou em 2010, com a realização de pesquisas e de uma concorrência para a preferência da avião. Em dezembro de 2013, a Saab foi escolhida.
Em outubro de 2015, o primeiro dos resto de 350 engenheiros e técnicos das empresas Embraer, AEL Sistemas, Akaer, Atech, Saab Montagens e Saab Sensores e Serviços do Brasil começaram os treinamentos na Suécia. De volta ao Brasil, a maior pedaço da time trabalhou de maneira integrada em Gavião Peixoto.
