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Universo: superliga usada em foguetes é base para criação de próteses

Imagine uma substância em pó metálico que, submetida a alta energia, pode se transformar em uma liga superpoderosa?Parece até coisa de ficção científica, mas ela existe de verdade. É uma mistura de titânio, alumínio e vanádio, que, quando juntas, formam um material que está sendo cada vez mais usado para fabricar órteses e próteses usadas por pessoas com deficiência no país.Esta “superliga”, que foi usada primeiro pela indústria aeroespacial, especialmente em estruturas de foguetes e aeronaves, foi incorporada pela tecnologia assistiva, que se dedica a elaborar recursos e equipamentos que facilitem a acessibilidade e melhore a qualidade de vida das pessoas com algum tipo de deficiência.No Brasil, o CTI – Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer, localizado em Campinas, São Paulo, é uma referência no assunto.Quem explica as pesquisas que redefiniram o uso desta liga é o pesquisador do CTI, Pedro Noritomi. Ele mostra que as aeronaves de combate dos países desenvolvidos são as máquinas que mais utilizam este material, pela resistência do material.O pesquisador explica como esta tecnologia tão específica pode ser aplicada, na prática, nas questões de saúde pública. Ele fala do caso de uma pessoa que perdeu aperna abaixo da linha do joelho. A prótese foi feita a partir de uma digitalização em computador e um soquete personalizado foi possível de ser criado e usado no paciente, que aceitou ser uma espécie de “piloto de teste” para comprovação do uso dessa tecnologia.Pedro explica que as demandas chegam ao CTI normalmente pelos fisioterapeutas ou profissionais de saúde em contato direto com o paciente. A partir de então, o centro desenvolve pesquisas sobre como estes recursos podem repercutir no que é feito no SUS – Sistema Único de Saúde.E os estudos nesta área seguem avançando: de acordo com a Finep, empresa pública ligada ao Ministério de Ciências, Tecnologia e Inovações que financia pesquisa e inovação no país. Em 2020 foram aprovados 35 projetos relacionados à tecnologia assistiva, com investimento de R$ 55 milhões. Segundo a entidade, os projetos selecionados podem ser executados em até três anos.

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