No pior momento da pandemia, segundo especialistas, o Brasil já bate recordes em mortes diárias mas também no desemprego, de setembro a novembro de 2020 a taxa de desempregados no brasil foi de 14,1% e atingiu 14 milhões de pessoas os dados fazem parte da PNAD(Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios) contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística o IBGE.
Provavelmente hoje esses dados já são bem superiores, mas porque então, o congresso nacional fica debatendo o sexo dos anjos, e não discute uma política realmente Emergencial com E maisculo, que delibere sobre uma política de auxilio para a população brasileira, não estou falando da proposta do Presidente da república de R$ 150,00 à R$ 375,00 de auxilio emergencial é necessário um auxilio minimante respeitável, haja visto a taxa de desemprego e as frequentes altas em produtos de consumo considerado básico, como alimentação e gás de cozinha.
Veja bem, não é mentira pra ninguém que o Brasil tem algumas anomalias que só acontecem por aqui, uma verdadeira jabuticaba. Em plena pandemia mundial onde pessoas sofrem com falta de renda, nós gastamos com nossos parlamentares 63 milhões por ano, só com o chamado auxílio paletó, o governo não sabe de onde tirar o dinheiro para despachar para o auxílio emergencial para a população, acredito que ali seja um bom começo, e que seja uma política para ficar além da pandemia.
se levarmos em consideração que uma família média brasileira tem de 4 a 5 integrantes, e que essa família receba 250 de auxílio emergencial, e se caso eles optem por comer no Bom Prato que é 1 real o prato, levando em consideração 30 dias por mês e duas refeições por dia, eles irão gastar 240 reais, sobraria 10 reais para fazer o que?
Não faz nenhum sentido reduzir o número de beneficiários do auxílio emergência. Afinal, justamente agora que a pandemia chega ao seu ápice, mais pessoas precisam do benefício.
Apesar do vírus, que é um inimigo relativamente novo, nós já temos um antigo que a população conhece bem, que é a fome. Não podemos discutir Lockdown, sem garantias nenhuma de que as pessoas ficarão em casa com as mínimas condições de sobrevivência.
Gustavo Gudobela
Créditos por imagem: Fernando Madeira