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Baixo índice de isolamento em SP preocupa poder público; secretário afirma que podem faltar UTIs

O secretário de Saúde de São Paulo, Luiz Henrique Germann, disse que se o índice de isolamento social seguir abaixo de 60%, vão faltar leitos de UTI no estado.
Germann calcula que, com esforço, São Paulo pode chegar a ter 8 mil leitos de terapia intensiva. Mesmo assim, isso pode ser pouco se as pessoas não colaborarem.
A avaliação foi feita no dia em que o governo anunciou a abertura de mais 100 leitos de UTI no Hospital das Clínicas, o maior da América Latina. O hospital já contava com 900 leitos dedicados exclusivamente ao tratamento do coronavírus, sendo 200 deles de UTI, e desde o dia 30 de março já atendeu cerca de mil pacientes.
A diretora clínica do hospital, Eloisa Bonfá, disse que isso só foi possível porque os pacientes não chegaram todos ao mesmo tempo.
O prefeito da capital paulista, Bruno Covas, também está preocupado com a capacidade hospitalar.
Segundo o sistema de monitoramento, o índice de isolamento social no estado ficou em 58% no domingo. No sábado, foi de 52%. O menor observado em um final de semana desde que começou o monitoramento.
Isso depois de uma semana em que as taxas de isolamento também foram mais baixas que a média, menos de 50%.
O período é o mesmo em que o estado registrou recorde de mortalidade, e coincide com a pressão de diferentes setores pedindo o fim da quarentena e com o anúncio do governador João Dória de que pode  flexibilizar as restrições a partir do dia 10 de maio, data prevista para acabar a quarentena no estado.
Apesar das quedas nos índices, o governo não anunciou medidas mais duras para reduzir a mobilidade das pessoas.
Já a prefeitura começou a fazer blitz sanitárias nas principais vias da cidade de São Paulo a partir dessa segunda-feira, para tentar convencer as pessoas a não saírem de casa.

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