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Argentina registra primeiro caso de coronavírus

Na América Latina, mesmo com a maioria dos países sem casos confirmados do novo coronavírus até o momento, diversas autoridades já reconhecem que a chegada da doença é uma questão de tempo. 
Nessa terça-feira (04), a Argentina confirmou o primeiro caso da doença. O paciente infectado tem entre 40 e 45 anos e fez recentemente um voo com escala na Itália. Os protocolos de atenção já foram aplicados e o homem está isolado em um quarto da Clínica Suiço-Argentina, em Buenos Aires.
Equador, México, Brasil e República Dominicana são os outros países afetados da região, com seis, cinco, dois e um caso, respectivamente. Na Bolívia, o ministro da Saúde, Aníbal Cruz, afirmou no twitter que o país não vai fechar as suas fronteiras. Ele disse ainda que a Bolívia está preparada para detectar, isolar e tratar o coronavírus.
A presidente interina do país, Jeanine Áñez, anunciou a aprovação de um decreto que permite aos governos locais a compra direta de medicamentos, insumos, equipamentos e serviços de consultoria para combater a doença.

Como medida de controle sanitário, o Chile determinou que todos os passageiros que cheguem ao país façam uma declaração jurada sobre seu histórico de viagem dos últimos 30 dias e seu estado de saúde.

A subsecretária de Saúde Pública, Paula Daza, afirmou que o Chile vem se preparando para essa situação, tomando medidas de vigilância, fortalecendo hospitais e as redes de diagnóstico. Até o momento, 500 pessoas que chegaram de lugares com alta circulação do vírus foram monitoradas, das quais cerca de 200 já completaram o período de quarentena e foram liberados a  retomar suas vidas.
Na Colômbia, o governo aumentou o risco de contaminação de moderado a alto, embora não haja nenhum caso confirmado. Guatemala, Uruguai, Paraguai, Venezuela e El Salvador também não registraram casos.
Em Honduras, o governo destinou cerca de R$20 milhões para enfrentar o coronavírus e afirmou que o Laboratório Nacional de Virologia está abastecido e conta com pessoal qualificado para lidar com a doença. O país já descartou dois casos suspeitos.
No Panamá, a ministra de Saúde, Rosario Turner, informou que há 850 pessoas em observação epidemiológica. O ministério comunicou que estão observando não apenas pessoas que chegaram da China, mas também da Itália e da Coreia do Sul.

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