ABC paulista descarta passaporte da vacina, mas mantém restrições
As cidades que fazem parte do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC (SP) não vão adotar o passaporte da vacina. A decisão foi tomada por unanimidade pelos prefeitos dos sete municípios que integram o grupo.
No começo da semana o prefeito da capital paulista chegou a anunciar que o passaporte, uma espécie de documento comprovando que a pessoa tomou a vacina contra o coronavírus, passaria a ser obrigatório em bares, restaurantes e shopping centers.
Mas no dia seguinte, a prefeitura recuou e manteve a exigência apenas para grandes eventos.
Já o presidente do Consórcio do ABC e prefeito de Santo André, Paulo Serra, disse que a decisão de não adotar o documento é por questões operacionais e para não sobrecarregar o comércio e o setor de serviços. Segundo ele, não está ainda no momento de impor mais uma obrigatoriedade ao setor produtivo.
Por outro lado, a região decidiu manter algumas restrições ao funcionamento do comércio que já deixaram de ser cobradas no restante do estado de São Paulo.
Em cinco cidades, Santo André, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, os estabelecimentos podem funcionar entre 6h da manhã e meia-noite, com 80% da capacidade. Em São Bernardo, as regras são mais rigorosas. Todos devem fechar as portas até às 23 horas e com no máximo 60% de ocupação. Só a cidade de São Caetano decidiu seguir as regras que estão sendo adotadas pelo governo estadual.