Risca Amarela volta a cobrar pedágio, e Câmara do Rio vota encampação
O ponto meão da discórdia é o lucro auferido pela empresa, supra do estabelecido em contrato, que, segundo a prefeitura, é de R$ 1,6 bilhão e, segundo o Tribunal de Contas do Município (TCM), de R$ 480 milhões, o que se reflete no preço da tarifa de pedágio, de R$ 7,50 em cada sentido da via, que liga a Barra da Tijuca ao meio e ao Aeroporto Internacional do Galeão.
O presidente da Câmara de Vereadores, Jorge Felippe (MDB), disse crer que o projeto de lei complementar seja autenticado – é necessária a maioria absoluta, com o voto de pelo menos 26 dos 51 parlamentares.
“A Controladora-Universal [do município] falou que o dispêndio que eles apuraram foi de R$ 2,06 para que se tenha condição de manutenção da Risca Amarela porquê se tem hoje. A cobrança está muito elevada. Em uma comparação com a Ponte Rio-Niterói, você paga R$ 4,30 em um único sentido, e o custeio e a manutenção da ponte é muito mais dispendioso que o da Risca Amarela”, afirmou Jorge Felippe.
Uma vez que se trata de um projeto de lei da Câmara (PLC), há premência de uma segunda votação, com pausa de 48 horas, o que obrigaçãoá ocorrer na próxima segunda-feira (4). A Risca Amarela foi inaugurada em 1997 e tem 17,4 quilômetros de extensão.
Sobre a votação de encampação na Câmara, a Lamsa, uma empresa do grupo Invepar, divulgou nota dizendo que escoltará a tramitação do projeto de lei apresentado à Câmara dos Vereadores para verificar se todos os preceitos legais serão cumpridos. “Somente então a concessionária poderá se posicionar a saudação do tema”, diz o texto divulgado pela empresa.
O texto foi desarranjado à 20h42