Bolsonaro participa de 3º Fórum Nacional de Controle e fala sobre dificuldades com normas
Ao destacar o papel do TCU, Tribunal de Contas da União, para a administração pública, o Presidente Jair Bolsonaro disse, nesta quinta-feira, que considera a instituição uma das peças mais importantes da equipe de governança. O presidente ainda mencionou as dificuldades que enfrenta, na gestão, com a criação de novas normas e recomendações.
“Nós temos que encarar isso tudo como pessoas de bem, com conhecimento de que a administração pública não é fácil, eu tenho dificuldades seríssimas em muitas áreas ainda, porque a minha formação foi outra. E mesmo quando é da formação tem dificuldade. Todo dia são dezenas de novas normas e recomendações, é praticamente impossível a gente tomar pé de tudo e poder governar dessa maneira. Precisamos dessa equipe”.
A declaração é parte do discurso de Bolsonaro na abertura do 3º Fórum Nacional de Controle, na escola superior do TCU, em Brasília. Após o evento, o presidente seguiu para o Palácio do Planalto, onde participou da cerimônia de troca da guarda presidencial.
A cada semestre, é trocada a responsabilidade pela guarda do Palácio do Planalto, entre dois batalhões. Agora, quem assume a tarefa é o 1º Regimento de Cavalaria de Guarda, os chamados Dragões da Independência, que sucedem o Batalhão da Guarda Presidencial.
A troca oficial das tropas ocorreu na rampa do palácio do Planalto, assistida pelo presidente Bolsonaro, o vice-presidente Hamilton Mourão, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Heleno, e o ministro da secretaria de Governo, general Ramos. Também estiveram oficiais do Exército, Marinha e Aeronáutica.
Após a cerimônia, Bolsonaro quebrou o protocolo e desceu a rampa, atravessou uma das vias do Eixo Monumental e se dirigiu à praça dos três poderes, onde estavam alguns apoiadores acompanhando o evento. Após cumprimentar e tirar algumas fotos, ele retornou para o Palácio.
No início da manhã, o presidente recebeu, no Palácio da Alvorada, os advogados Admar Gonzaga e Karina Kufa, que agora fazem parte do novo partido, fundado por Bolsonaro na semana passada, e que aguarda decisão do Tribunal Superior Eleitoral a respeito de como deve ser feita a coleta de assinaturas para a formalização da legenda.