Ex-deputados soltos por engano no Rio voltam ao Complexo Penitenciário de Gericinó
Depois de terem sido libertados por engano, os ex-deputados estaduais Paulo Melo e Edson Albertassi já retornaram à prisão em Bangu 8, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na zona oeste do Rio de Janeiro. Eles se apresentaram espontaneamente à Polícia Federal.
Por um erro da Justiça, os alvarás de soltura expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região referentes à decisão proferida na Operação Furna da Onça incluíram, indevidamente, o número do processo da Operação Cadeia Velha.
Com isso, Melo e Albertassii acabaram sendo liberados da prisão, embora devessem permanecer custodiados.
Para desfazer o equívoco, o desembargador federal Paulo Espírito Santo, determinou no fim da tarde de sexta-feira (13), a expedição de alvarás retificados e ordenou o restabelecimento das prisões relativas à Operação Cadeia Velha.
De acordo com a Polícia Federal, Paulo Melo se apresentou, por volta de 23h30, à sede da Superintendência da Polícia Federal, na Praça Mauá e cerca de meia hora depois chegou Edson Albertassi.
De lá, os dois seguiram no início da madrugada de sábado (14) para o Complexo de Gericinó.
A Operação Cadeia Velha foi deflagrada pela Polícia Federal em novembro de 2017 e revelou pagamento de propina a políticos pela Fetranspor, Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado, um esquema que envolveu parlamentares da Assembleia Legislativa do Rio.
A Furna da Onça ocorreu um ano depois tambéme revelou um esquema de corrupção, a partir de delação premiada de doleiros, que teria sido comandado pelo ex-governador Sérgio Cabral em troca de apoio na Assembleia Legislativa do Estado.&nbs