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Direção ao volante embriagado chega a 22,3 mil casos em 2019, no DF

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Os casos de alcoolemia ao volante na capital do país chegaram a 22.379, no ano passado. O número representa um aumento de 3% em relação a 2018, quando houve 21.727 autuações.

Os dados fazem parte de um levantamento divulgado pelo Detran do Distrito Federal.

O relatório leva em consideração o Artigo 165 do Código Brasileiro de Trânsito, que fala sobre a direção sob influência de álcool e outras substâncias psicoativas, como também sobre a recusa do condutor de ser submetido ao exame de alcoolemia.

De acordo com o levantamento, a maioria das infrações no ano passado foi de motorista que se recusou realizar o teste do bafômetro. Foram 17.717, resultantes de negação e 5.662 autuações depois da comprovação.

O diretor de Policiamento e Fiscalização de Trânsito do Detran, Francisco Saraiva, explica que dirigir embriagado é considerado infração gravíssima, cujas penalidades são multa e suspensão da habilitação.

As mesmas punições administrativas valem para o motorista que se recusar em fazer o teste do bafômetro.

Ainda segundo Saraiva, caso um condutor sob efeito de álcool ou substâncias psicoativas, se envolver em acidentes com vítimas fatais no trânsito, responderá pelo crime de homicídio culposo e poderá pegar de 5 a 8 anos de prisão. Além disso, o motorista fica proibido de obter permissão ou habilitação para dirigir novamente.

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