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Decreto com medidas para cumprir o lockdown no Maranhão será editado até domingo (3)

Até o próximo domingo (3), o governo do Maranhão deve editar medidas para dar cumprimento à decisão judicial que obrigou a interrupção de serviços não essenciais na Ilha de São Luís, o chamado lockdown.

O bloqueio deve começar na próxima terça-feira (5), e haverá também restrição de deslocamento na Ilha de São Luís, que abarca os municípios de São Luís, Raposa, São José de Ribamar e Paço Lumiar, formando a região metropolitana.

O governador Flávio Dino, em entrevista coletiva, fez um balanço das medidas de saúde já tomadas pelo estado, em relação à instalação de UTIs, compra de materiais, além de contratação de profissionais, e adiantou alguns aspectos do lockdown.

Sonora: “Nós vamos continuar nesta direção agora com a determinação judicial, de restrição do hall de atividades essenciais ao mínimo necessário. Vamos na linha daquilo que o Poder Judiciário determina de ampliar restrição da circulação de veículos. E, para isso, teremos barreiras na entrada e na Ilha de São Luís, mas também nas principais avenidas. Proibir os estacionamentos nas avenidas, além de diminuir o número de paradas de ônibus.”

Quem descumprir as medidas estará sujeito a multas e sanções administrativas, além de sanções judiciais. Segundo Flávio Dino, as autoridades policiais vão fiscalizar o cumprimento da decisão.

O governador reforçou a necessidade do distanciamento e criticou os bancos, que, segundo ele, não têm tomando medidas para assegurar o distanciamento na entrada das instituições. Ele informou que vai lançar um edital para contratar trabalhadores para organizar as filas de quem vai sacar o auxílio emergencial nas agências da Caixa Econômica.

Sonora: “Eu estou lançando amanhã [2] um edital de contratação de pessoas para organizar as filas da Caixa Econômica.”

Por meio de medida provisória, Flávio Dino deve contratar médicos selecionados no programa Mais Médicos pelo Brasil, do governo federal, mas que ainda não foram convocados, para atuarem no estado do Maranhão.

O governador também pediu calma à população e disse que não há necessidade de corrida a supermercados e farmácias, porque são serviços essenciais e vão permanecer abertos.

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