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Tratamentos de reprodução assistida devem ser adiados enquanto pandemia durar, recomenda Anvisa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, orientou, nesta sexta-feira, que sejam adiados tratamentos de reprodução humana assistida. A medida é válida até que a epidemia do coronavírus seja controlada.

A Sociedade Brasileira de Reprodução Humana também já havia se manifestado, informando quem os médicos devem analisar os casos individuais, uma vez que existem situações especiais onde adiar o tratamento de infertilidade representaria prejuízo nas chances futuras de gestação.

Em casos específicos, como os de pessoas com câncer, o médico e os pacientes devem fazer a análise do risco-benefício da realização do procedimento.

Já a Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida orienta que os ciclos já em andamento devem ser finalizados, com controles estritos dos pacientes e equipes envolvidas e medidas extras de prevenção e segurança nos locais de atendimento.
A Anvisa também definiu diretrizes para a triagem de doadores para procedimentos de reprodução assistida. Para a doação de óvulos, espermatozoides e embriões humanos, o candidato vindo do exterior ou em contato com casos suspeitos do coronavírus deve ser considerado inapto por 30 dias.

Já os candidatos que forem infectados pela Covid-19 só poderão fazer a doação 90 dias após recuperados da doença.
A Anvisa informa que não serão aceitos os pedidos de importação de células reprodutivas para amostras colhidas após 30 de janeiro de 2020.

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