Greve das viações teriam motivações patronais
Uma teoria ganhou força na quarta (21) sobre os reais motivos da paralização das Viações de Osasco e SP. Emergiu entre os grevistas o questionamento da ação ter sido -não apenas aceita- como teria endosso das próprias administrações das empresas de transporte, direta ou indiretamente.
O murmurinho na frente da garagem da Urubupunga, zona norte da cidade, era restrito a poucos.
Alguns funcionários operacionais acreditam que pessoas das áreas administrativas tenham ajudado a mobilizar a greve, cooptando e endossando os eventos que pararam Osasco e São Paulo. Em Osasco o objetivo seria justificar o subsídio oferecido recentemente pela administração pública e aprovada na Câmara Municipal e, em SP, para aumentar os repasses.
Ainda tratada como especulação, a versão não recebeu confirmação e não envolveu diretamente nenhuma das empresas de transporte coletivo. Aparentemente, as empresas já saberiam da greve e pouco teriam feito para negociar ou tentar dissuadir os grevistas.
Analistas consultados pelo PlanetaOsasco.com sugeriram que eventuais movimentos sociais contra o subsídio (que -na prática- aumenta a passagem de Osasco para no mínimo R$3,15) vão se enfraquecer nesse momento. Aparentemente a greve legítima dos trabalhadores formou também uma ação com efeito colateral, justificando ou fomentando o pagamento de subsídios aos patrões.
GM
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