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Infectologista explica o que é imunogenicidade e soroprevalência

Em pouco mais de um ano, a pandemia da covid-19 acabou popularizando alguns conceitos científicos, como “saturação de oxigênio” e “comorbidade”.
Agora, com a campanha de vacinação em andamento e sete vacinas com uso autorizado no Brasil, um outro conceito diretamente ligado à imunização vem ganhando espaço. É a imunogenicidade.
A infectologista Eliana Bicudo é membro da Sociedade Brasileira de Infectologista. Ela explica o que é e qual a importância de estudar a imunogenicidade.
Ou seja, a imunogenicidade é mais longa com as vacinas e dura apenas algumas semanas para quem pega covid. No Brasil, mais de 15 milhões de pessoas já tiveram a doença.
A médica destaca, então, um outro termo, que está relacionado à intensidade de circulação do vírus: a soroprevalência. Eliana Bicudo também traduz essa palavra e destaca porque o estudo da soroprevalência é importante na elaboração de políticas públicas.
No ano passado, a Universidade Federal de Pelotas (UFPel), no Rio Grande do Sul, iniciou um grande estudo sobre soroprevalência no Brasil. Entre as primeiras conclusões, estava que as crianças e os jovens são tão vulneráveis a contrair e transmitir a covid quanto os idosos. A diferença é que, com aquela primeira variante, era raro os mais jovens terem a forma grave da doença. A pesquisa também afirmou que o número de casos registrados no país representa apenas um sexto do total.
* Com produção de Wesley Braga.

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