Estudo indica como saúde mental foi afetada na pandemia
Pesquisa mostra como a saúde mental do brasileiro está sendo impactada pela pandemia. O levantamento, feito pelo IPEC, a pedido da Pfizer Brasil, apontou que a tristeza foi relatada por 42% dos pesquisados, seguida pela insônia e irritação, 38%, a angústia ou medo, 36%, e crises de choro, 21%.
Os jovens na faixa dos 18 aos 24 anos foram os mais afetados. Metade dos entrevistados classificou a própria saúde mental como ruim ou muito ruim.
A Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos, ABRATA, presta ajuda a pessoas envolvidas direta ou indiretamente com esse problema. A presidente da associação, Martha Axthelm, afirma que a procura aumentou 670% desde o início da pandemia e que a ajuda passou a ocorrer de forma online. “A medida que o cenário que estava acontecendo com a chegada da pandemia, essa necessidade de a gente atuar frente a pacientes e familiares como a gente vem, com toda a nossa história, atuando. Então, a gente criou espaços online, grupos para voluntários. Nós iniciamos com dois grupos semanais, mas agora nós estamos com seis grupos semanais. Procura muito grande desde o primeiro momento, as inscrições, praticamente, se encerram pouquíssimos minutos depois que são abertas, através do nosso site” Para conhecer o trabalho da associação, basta pesquisar por ABRATA na internet. O Brasil é recordista em casos de depressão na América Latina e lidera o ranking de casos de ansiedade no mundo. *Com supervisão de Ana Lúcia Caldas