Osasco garante segundo lugar, vantagem na semifinal e vê novela em casa – Estadão
O Praia Clube não poderia ter cruzado o caminho de Osasco em hora melhor. Foi o adversário ideal. Era dia de reabilitação. Objetivo, eficiente e concentrado, Osasco, diante de 3 mil pessoas fez 3 sets a 0.
O time não só apagou a má impressão deixada após a derrota para o Minas em BH como garantiu o segundo lugar na fase de classificação e a vantagem de jogar os jogos decisivos das semifinais em casa.
Foi tão rápido que as jogadoras ainda tiveram tempo de assistir a novela em casa.
Dani Lins foi a melhor jogadora de Osasco em quadra. Inspirada e ligada, a levantadora fez o time andar.
A torcida viu ainda uma Tandara diferente. Era natural. Com o Praia será sempre assim. A relação entre a jogadora, os dirigentes do clube mineiro e o técnico Ricardo Picinin é péssima.
Tandara, querendo jogo, respondeu na bola para azar do Praia. Saiu de quadra com 13 pontos.
Osasco mostrou autoridade sendo superior em todos os fundamentos.
Quem foi o Liberatti pode notar a mudança de estilo de Luizomar de Mora também ligado em 220 volts. Exemplo maior foi a bronca, necessária diga-se passagem, em Natália no segundo set. Pontual nos pedidos de tempo e conhecimento de grupo ao lançar Clarisse para sacar e fechar a partida no terceiro set.
Movido pela paixão, e em Osasco não é diferente, o torcedor está acostumado a avaliar o time pelos resultados. Se ganhou, tudo bem. Se perdeu, a culpa é do técnico.
A invencibilidade dentro de casa, onde venceu os 11 jogos que jogou, deixa o torcedor muito otimista em relação aos playoffs. O Fluminense surge como adversário mais provável nas quartas. O Pinheiros, distante, é a outra opção.
O Praia Clube segue descendo a ladeira, desmotivado, sem inspiração, comando e como se não bastasse ter perdido a vice-liderança corre o risco de cair para quarto se for derrotado pelo Minas, que vem de 9 vitórias seguidas, e o Rio nas próximas rodadas.