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Fiocruz prepara plano de ação para quem está exposto a óleo no Nordeste

A Fiocruz deve elaborar em até um mês, um plano de ação para tratar dos impactos do derramamento de óleo no Nordeste à saúde da população.

O grupo de trabalho composto por pesquisadores de diversas unidades da Fiocruz, a Fundação Oswaldo Cruz, foi instalado nesta terça-feira (5). O foco das ações será a atenção em saúde, principalmente para os pescadores e marisqueiras dos locais afetados, além de grávidas e outros grupos expostos, como aqueles que estão trabalhando na remoção do óleo, o que inclui militares, defesa civil e voluntários.

O pesquisador da Fiocruz Guilherme Franco Netto destaca que um dos objetivos principais é garantir a capacitação dos profissionais do Sistema Único de Saúde, o SUS, nas regiões atingidas.

Outras medidas que devem ser propostas pelo grupo nos próximos dias são a definição de parâmetros para análise de alimentos com potencial contaminação, exatamente para que haja uma orientação adequada sobre o consumo de pescados; a garantia de segurança alimentar das populações que dependem do mar; estudos de longo prazo na população exposta, além de ações e orientações sobre o manejo e descarte correto do material contaminado, de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos.  Guilherme acrescenta que os riscos à saúde exigem ações focadas.

De acordo com a Fiocruz, a exposição a esse material pode provocar irritações na pele, com queimação e inchaço; sintomas respiratórios, dores de cabeça e náusea, além de dores abdominais, vômito e diarreia.

O grupo de trabalho terá como foco, também, a elaboração de uma classificação de risco para as diferentes áreas atingidas, de forma que as ações sejam focadas nas áreas mais críticas.

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