Chuvas atípicas em 2019 aumentam casos de dengue em Boa Vista
Chuvas atípicas em dezembro e janeiro aumentam casos de dengue em Boa Vista.
A informação foi repassada nesta quinta-feira (16), por Samuel Garça, coordenador do Núcleo de Vetores e Doenças Transmitidas por Vetores, da prefeitura da capital roraimense.
De acordo com o coordenador, o período mais crítico de incidência da doença é entre junho e setembro. Normalmente no final do ano, o número de casos diminui. Mas influenciado pelo clima, com muito sol e calor, e depois com chuvas fez com que dezembro do ano passado tivesse um aumento nos registros se comparado com o mesmo mês de 2018.
O coordenador do Núcleo de vetores e doenças transmitidas por vetores falou sobre a situação.
Se a comparação for somente com os dados do ano, o 6º Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti, o último feito em 2019, Boa Vista foi classificada com médio risco (3,4%) para o número de focos encontrados do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
O número é melhor em relação ao resultado anterior que foi de 4,8%.
De janeiro a dezembro de 2019 foram confirmados 925 casos de dengue em Boa Vista.
Dos 54 bairros avaliados na capital, 14 foram classificados com alto risco.
A recomendação é que a população tampe tonéis e caixas d’água, mantenha as calhas sempre limpas, deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo, lixeiras bem tampadas, ralos limpos, limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia, além de outras medidas que evitem a proliferação do mosquito e a transmissão das doenças.