Cenário externo eleva Indicador de Incerteza da Economia em fevereiro
O Indicador de Incerteza da Economia medido pela Fundação Getulio Vargas subiu 2,2 pontos em fevereiro, alcançando para 115,1 pontos.
Esta é a terceira alta mensal consecutiva do índice, calculado a partir das informações veiculadas pelos principais jornais do país e também pelas variações do índice Ibovespa e das expectativas macroeconômicas do mercado financeiro.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Economia da FGV desde 2015, o indicador vem se mantendo acima dos 110 pontos, o que é um patamar elevado, com poucas exceções.
Mas para eles, desta vez, o aumento da incerteza se deve ao cenário externo e não interno.
Os principais fatores recentes de insegurança foram a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, os conflitos militares entre os Estados Unidos e o Irã e o surto de coronavirus, com seus possíveis impactos sobre a economia mundial.
Como resultado, neste mês, os dois componentes do Indicador apresentaram alta.
O componente de Mídia subiu 1,4 ponto chegando a 113,0.
já o componente de Expectativa, subiu 4,8 pontos, alcançando 117,3.
A FGV avalia que o clima de incerteza pode gerar impacto negativo na economia do país tanto por desmotivar investimento por parte dos empresários, quanto por diminuir a intenção de consumos das famílias.&nbs