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Indicadores de trabalho da FGV pioram em março

O Indicador Antecedente de Emprego teve a segunda maior queda da série histórica, alcançando em março o menor nível em quase quatro anos, segundo dados divulgados nesta terça-feira (07), pela Fundação Getulio Vargas.

O índice, que antecipa os rumos do mercado de trabalho no Brasil, teve queda de 9,4 pontos em março sobre o mês anterior, atingindo 82,6 pontos, a menor leitura desde junho de 2016.
O economista da FGV, Rodolpho Tobler, explicou que o resultado mostra os primeiros efeitos da crise provocada pelo novo coronavírus na perspectiva sobre o mercado de trabalho. De acordo com Rodolfo Tobler, o cenário negativo deve persistir nos próximos meses, considerando o aumento da incerteza no país.

Indicador Coincidente de Desemprego, que capta a percepção das famílias sobre o mercado de trabalho, também piorou. Medido com base na opinião dos consumidores sobre a situação atual do desemprego, o indicador subiu 0,6 ponto em março, chegando a 92,5 pontos.

O comportamento do indicador tem escala é invertida, ou seja, quando sobe, é sinal de que as pessoas consideram o mercado de trabalho de forma mais negativa.

O aumento tímido, ainda de acordo com o economista, revela que os efeitos da pandemia ainda não geraram impacto significativo nos consumidores, porque as medidas de isolamento foram adotadas a partir do dia 15 do mês passado. 

Sua previsão sinaliza que é possível haver uma piora no Indicador Coincidente de Desemprego nos próximos meses.

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