Governo Lins não renova e oferece cargos ao PT e PSDB
Exclusivo – Num momento de reconhecida crise econômica, a cidade de Osasco está percebendo que o governo Lins não revela um programa claro de controle dos gastos públicos.
Ao contrário, dá a entender que em sua montagem fez grandes negociatas de cargos.
Entenda o caso: Na bacia das almas, o Governo Lins negociou cargos com partidos que o apoiaram e que agora devem preencher centenas de vagas comissionadas nos próximos dias. Trata-se, portanto, da evidência mais forte de que o governo da dita renovação é contaminado com o que existe de pior na velha política de Osasco.
Uma fonte confirmou ao Coletivo de Mídia Independente (CMIO) que, entre os partidos que poderão indicar o maior número de pessoas para preenchimento de cargos, estão o PT e PSDB.
Seria uma dobradinha histórica (e histérica, diga-se de passagem) que os dois partidos arquirrivais terão presença maciça no governo Lins. De um lado, um político condenado e que não pode ser citado –sob pena de processo a este veículo- e, de outro, os articuladores centrais da direita local.
Além de PT e PSDB, vários agrupamentos políticos terão cargos indicados por lideranças.
Durante os anúncios dos novos contratados, espera-se a confirmação de nomes indicados por partidos aliançados dentro daquilo que é uma política ultrapassada e ineficiente. É ver para crer.
Não há prova mais forte de que o governo Lins atropelou seu próprio diálogo com a população, exercendo o contrário daquilo que pregou. Não tem renovação, o espaço desenhado é de retrocesso. E isso é verdade.
Entenda como funciona a negociata;
Durante a campanha eleitoral, o futuro vencedor compõe alianças com apoiadores de partidos distintos, delegando a eles –em caso de vitória- a indicação de nomes para receber salários volumosos dentro do executivo municipal.
Além dos volumosos salários, cabe aos nomeados de ‘confiança’ gerenciar grande quantidade de recursos públicos. Está aí, exatamente aí, o principal problema da velha política.
Agora, imagine um governo que fez uma composição com vários medalhões da velha política local, inclua partidos que anseiam por cargos bem remunerados. Soma-se a isso uma cidade em crise.
Afinal, quando o prefeito permite que outros partidos indiquem nomes que não necessariamente possuem capacidade técnica ou política para o cargo, acaba gerando danos irreparáveis para a administração e para a cidade que quer governar.
Editorial CMIO – Coletivo de Mídia Independente de Osasco Via PlanetaOsasco.com