Acalmem-se. Acalmem-se. Antes de me atacarem com xingamentos, vamos às ponderações. Proponho a seguinte reflexão, mas, por favor, acalmem-se. Transponha a situação de crise para uma empresa qualquer.
Nessa empresa, o atual presidente está totalmente perdido. O anterior tem o apreço dos funcionários, mas, fortemente rejeitado pelos parceiros da empresa, fornecedores e até do público consumidor.
O ex-presidente sabe dos problemas que o novo causou, porém, contudo, todavia, nesta conjuntura, ele, internamente, pode ajudar, com sua experiência, com sua ‘cancha’, para que a marca, a credibilidade do nome da empresa, mesmo que em péssima aceitação (péssima mesmo), não morra. Ainda assim, pode até cair a atual administração e a empresa se arrastar por mais um tempo cambaleante…
Como partido, como empresa, a medida de elevar Lula ao posto de Ministro-Chefe da Casa Civil é odiosamente rechaçada até por simpatizantes da política petista, por opositores, pelo povo, e por aí vai. Só parece idolatrada pelos Lulistas, Dilmistas fervorosos (esse tipo de paixão em qualquer assunto, só prejudica!). E tem mais. Soa até como culpa assumida, já que a oferta do cargo pode amenizar, e muito, os processos dessa guerra de poder.
Partindo para a análise política -por si só- a força de Lula é inegável, até por quem o tenha como alvo de dardos atrás da porta.
Antes de terminar… Só a critério de informação e curiosidade:
Em sua rede social, quantas pessoas já postaram xingamentos, críticas, referentes à assunção do Lula no cargo e sabem o que é ser Ministro da Casa Civil? Chute um número…
O cargo de Ministro-Chefe da Casa Civil é equivalente ao cargo de primeiro-ministro em sistemas parlamentaristas. É um assessor direto do poder Executivo. Ou seja, Lula é, a partir de agora, oficialmente, o braço-direito, o cara que vai andar colado e guiar Dilma Rousseff nos próximos passos. Bem cambaleantes, por enquanto.
Diego Machado
Jornalista
Twitter: @diegolocutor
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