Laranjas, unicórnios, pregos e patologias. Você consegue estabelecer relação entre essas palavras? Talvez, com bastante criatividade, sim. Hoje, o PlanetaOsasco.com se propõe a debater a relação entre mensagem, interpretação e resposta. Vale pra questão política, familiar, relacionamentos e qualquer outro que se baseie na tríade construída no mesmo idioma: MENSAGEM, INTERPRETAÇÃO E RESPOSTA.
Publicamos recentemente algumas análises sobre a conjuntura política pré-eleitoral, sem propensão partidária qualquer, sem elucubrações ou devaneios, tudo com números, publicações e registros oficiais.
Há aproximadamente uma semana, colocamos em pauta que os candidatos que encabeçam as pesquisas já ocupam cargos eletivos (
leia aqui). E junto a isso, perguntamos: o que você tem visto de resultado de cada um deles? Nesta quarta, outra pauta que gerou polêmica: O POSICIONAMENTO PRÉ-ELEITORAL DE CADA UM DELES (
leia aqui). Em nosso Facebook (
aproveite e curta nossa página) recebemos uma série de comentários.
Muito obrigado por isso… mas, embora relevante o número total de comentários, grande parte não tinha a menor conexão com o assunto proposto. Boa parte dos comentários tomava lado -raivoso- na disputa.
Críticas emocionalmente adjetivadas, ofensas pessoais, pseudo-análises sem qualquer fundamentação de números ou dados oficiais. Estamos abertos a qualquer comentário e agradecemos por eles, principalmente a quem realmente lê a publicação. Quem lê. Essa é a tríade! MENSAGEM, INTERPRETAÇÃO E RESPOSTA!
Queremos interagir com nossos leitores internautas, e estamos conseguindo muito bem… Porém, quando falamos de ‘laranjas’ e recebemos ‘unicórnios’ como resposta, na comunicação temos um termo técnico que define isso como ruído. Há um obstáculo para a fluência de argumentações.
Nosso Portal publica notícias e análises, é colaborativo e pode conter pontos de vista dissonantes; não temos o compromisso de falar bem de A ou B, ou sequer de satisfazer correntes políticas de qualquer espécie.
E -quando do ponto de vista editorial- queremos, emitimos opinião também. Buscamos fundamentar e nos esforçamos ao máximo para fugir das adjetivações. Ciente que nosso leitor também é tão capaz, aguardamos o posicionamento.
É com insatisfação editorial que refutamos grande parte das criticas infundadas. Recentemente tivemos de debater sobre um projeto de engenharia (o projeto do Parque Central de Ruy Ohtake), com pessoas que afirmavam que ‘antes do parque é preciso reparar os buracos das avenidas‘. A opinião de um leitor era sobre a priorização (e um parque não poderia ser prioritário). Errado! Se esse for o mote do pensamento comum, então poderíamos extinguir do debate pautas sobre cultura, obras, etc… enquanto não fossem resolvidos os problemas da segurança e da saúde. Como se não fossem interligados.
Lembramos que cada área da cidade conta com orçamento próprio, ou seja, as pessoas precisam discutir a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), acompanhar com mais atenção a Câmara Municipal. Depois de votado, cada um tem seu limite de gastos. Um parque ou os buracos de uma avenida não retiram recursos diretos da saúde ou segurança.
Escrever sobre um assunto e reduzir a abordagem de temas fora da pauta é um delineador que aprofunda o debate. Ou falaríamos sobre raquetes e saúde;
Nosso objetivo será comunicar na mesma língua e esperar por respostas pertinentes a cada publicação. Queremos responder todas e não nos cansaremos mesmo entre alguma raiva e ódio de quem se expressa entre o teclado e o monitor.
DPM P.O. CMIO
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