Campanha eleitoral ferve em Osasco
Apresentem suas armas, candidatos!
Que o período eleitoral é tenso, isso todo mundo sabe. Que essa é a “hora que o filho chora e a mãe não vê” também. Que durante esse um mês e meio é quase um vale tudo, a maioria há de concordar.
Firmes no propósito de conquistar índices maiores nas pesquisas, o novo jogo de caçar pokémons, ou melhor, caçar votos um a um é repleto de estratégias, táticas e artimanhas para pontuar no placar. Então, como nosso povo entende muito o futebolês, vamos fazer uma análise ao estilo dos comentaristas esportivos?!
Supondo que cada coligação é um time, precisamos analisar os pontos fortes e frágeis para a disputa desse pleito. Sendo o atual campeão, que busca o bicampeonato, Jorge Lapas, do PDT, tem proposto o jogo. Assim que o apito soou, ele tem chamado os adversários pro drible, tem jogadas a mostrar em todas as áreas do campo.
No setor defensivo, tem sido duro na medida certa, sem deslealdade e/ou agressão. Sabe aqueles beques com classe? Então, é o caso. Como ponto frágil, Lapas e o PDT enfrentam -de vez em quando- notícia negativa chamativa de um veículo condensado às vésperas da eleição, na Internet. Sejamos francos, nós do CMIO (Coletivo de Mídia Independente de Osasco), via o site PlanetaOsasco.com, acreditamos que é no mínimo estranho um veículo se formar pouco antes da eleição e com muitos recursos para -em vias gerais- atacar majoritariamente um único candidato.
No futebol, o atual campeão sofre mais com os ataques dos adversários; mas geralmente é embalado pela torcida.
O amarelo e azul do PSDB vem com um time, digamos assim “experiente” e jogou muito. Já conquistou muitos títulos, mas, anda meio fora da galeria dos últimos campeões. O já veterano Celso Giglio, deputado estadual, como se diz na linguagem “da bola” tem jogado com o nome. Sabe aquele ídolo que fica fora um bom tempo e quando volta, mesmo sem aquele vigor esperado, mais lento, ainda agrada aos saudosistas? Esse é o caso.
Na disputa também, um time novo busca seu espaço e aumentar sua torcida. Como estreante nesta competição, Rogério Lins, do PTN, já disputou outros campeonatos nas categorias de base.
Venceu duas vezes e ficou bem classificado na última disputa. Para este ano, ainda aparece como a novidade na disputa com a iniciativa de surpreender e repensar a cidade. Porém, em ambas eleições que venceu, de modo pragmático não apresentou nada de muito atraente futebolisticamente falando. Com sinceridade, este é time que poderia ter levantado a torcida, mas…
Fez um arroz com feijão sem tempero e foi levando torcida. Como a disputa nesta categoria é mais difícil, abriu mão de propor o jogo. Reforçou a defesa e como dizem na várzea: da medalhinha pra baixo é canela. Não tem feito questão alguma de apresentar as jogadas, os dribles, a habilidade que tem. Insiste no mesmo ideal que 0 a 0 é goleada. Não exalta as campanhas vitoriosas, pois o futebol apresentado tem sido o mesmo: o da desconstrução.
Os demais times que disputam seguem ao estilo coadjuvantes. De modo geral, o destaque para Valmir Prascidelli (PT), que -não raras vezes- reúne uma torcida contundente em torno de propostas com certo viés progressista. E também o PSOL, único time de futebol capitaneado por uma mulher na disputa (Solange Pall), tem bastante criatividade na defesa e no ataque, embora até aqui priorize pouco o meio de campo.
Uns jogam copa do mundo, outros estão presos à libertadores.
DM CMIO – COLETIVO DE MÍDIA INDEPENDENTE DE OSASCO