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Lins ganha e mostra poder dos fósseis vivos da política local

Celso Giglio e Francisco Rossi poderiam ser vistos como fósseis 'vivos' na política local. Um por ter sido reprovado nas duas eleições -por meio de decisões judiciais- e só ter ganho uma última eleição no milênio passado (em 2000, o milênio começou em 2001). O outro, por ser um natural ex-prefeito, eleito pela última vez na década de 80.  São, portanto, exemplos vivos da velhíssima política local.

Mas, para voltarem ao poder, consideraram compor com Rogério Lins, o candidato com cara de novo, jovem, reluzente, e capaz de refrigerar suas carcaças. Com o perdão da expressão, Rossi e Giglio são exemplos vivos de pessoas que jamais seriam eleitas em condições normais. Vide as últimas 6 eleições para um e 4 para outro. Isso mesmo! 6 Eleições. Com ausências intercaladas.

Estão de volta ao poder agora, com o Menino Lins, eleito com recorde de votos. Isso mostra que Osasco sentia falta do cheiro de naftalina somado ao cheiro de leite.

A diferença de 80 mil votos entre o primeiro e o segundo, são amostras do poder do voto fóssil. Não se trata de ofensa, mas de articulações de pouca forma.

Osasco, hoje, comemora um novo prefeito. Eleito de modo honesto e que deve enfrentar desafios grandes de conseguir manter em sua base predadores da política antiga.

No fundo, todos os cidadãos celebraram Osasco e desejam sorte e sucesso ao novo prefeito.
Na quarta-feira, celebra-se também o dia de finados. Que para Osasco seja mais um recomeço.

Editorial do PlanetaOsasco.com
IMG CorreioPaulista

 

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