Mentiras sobre vacinas são espalhadas na Internet
Levantamento mostra que 7 em cada 10 brasileiros já acreditaram em informações parcialmente ou totalmente falsas que receberam pelas redes sociais sobre imunizações. Entre as mentiras, figuram coisas como: vacinas causam autismo, imunização contra a gripe provoca buraco no braço, MPF proibiu vacina contra o HPV. Nada disso é real.
É o que revela o estudo “As Fake News estão nos deixando doentes?”, feito pela rede social Avaaz, em parceria com a Sociedade Brasileira de Imunizações. O levantamento foi realizado com 2.000 pessoas em todo o Brasil.
Casos como de Aurélio, motorista de SP, que demonstrou ter dúvidas quando recebe notícias nas redes sociais sobre as vacinas, mas garante que procura a informação correta. Aurélio nunca deixou de vacinar a filha Yasmin, de 4 anos.
Apesar de grande parte dos brasileiros acreditar nas notícias falsas sobre vacinas, a maioria nunca deixou de se imunizar ou de proteger uma criança sob seus cuidados: 87%. Mas, 13% ficaram sem proteção, ou seja, 21 milhões de pessoas. Apenas em Osasco, esse número poderia chegar a 20.000 crianças e jovens.
Esses não vacinados justificaram a escolha porque não acharam a vacina necessária, por medo dos efeitos colaterais graves após a dose, receio de contrair a doença que estava tentando prevenir com a vacina. Também por causa das notícias, histórias ou alertas online ou devido a informações de líderes religiosos.
A vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Isabella Ballalai, explica que a origem das informações falsas sobre vacinas é de fora do Brasil.
A pesquisa sobre fake news e vacinas também revelou que a maioria fica informada sobre as imunizações pela televisão, rádio, jornais e site de notícias.
Nunca deixe de vacinar!
Com informações da EBC, CMIO e PO.