Dia Mundial da Infância: Saúde reforça o uso da Caderneta da Criança
Período crítico para o desenvolvimento saudável e integral das pessoas, a primeira infância requer cuidados especiais e intensa observação dos sinais e marcos de crescimento.
O período, que abrange os primeiros 72 meses das crianças, conta com um guia de acompanhamento do Sistema Único de Saúde que também serve como um repositório de informações médicas e de atendimento: é a Caderneta da Criança.
Hoje, 21 de março, é celebrado o Dia Mundial da Infância. Em alusão à data, o Ministério da Saúde reforçou, por meio de nota, a importância do uso do documento e anunciou a distribuição de 10 milhões de unidades nos próximos 90 dias em todo o Brasil.
“Desde os anos 1980, o documento cumpre um papel importante no acompanhamento de saúde, crescimento e desenvolvimento da criança na primeira infância. Trabalhamos bastante na última edição e também pela sua distribuição, para que os estados e municípios possam atuar diante do papel que ela também vem a cumprir: o de ser um instrumento atualizado de coordenação do cuidado entre as áreas da saúde, educação e assistência social. É, de fato, um passaporte para a cidadania de qualquer brasileiro”, disse o secretário da Secretaria de Atenção Primária do Ministério da Saúde, Raphael Câmara, em nota.
Composta por dois cadernos distintos, a Caderneta da Criança traz orientações sobre como registrar corretamente o nascimento das crianças, como iniciar o período de amamentação e como introduzir uma dieta saudável na rotina infantil. A caderneta também traz informações sobre sinais de doenças, como prevenir acidentes e os principais direitos e deveres, além da listagem de vacinas e gráficos que orientam sobre o crescimento normal para cada idade.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem 16,5 milhões de crianças de até 4 anos de idade – cerca de 7,8% da população.
Dia Mundial da Infância
Criado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Dia Mundial da Infância visa apresentar e reforçar os direitos das pessoas durante o desenvolvimento, com foco na defesa dos direitos básicos fundamentais e na garantia de princípios e diretrizes estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU).
No Brasil, tais leis são estabelecidas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
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