Programa para a preservação de empregos fechou mais de 500 mil acordos
Em uma semana de vigência, o programa para a preservação de empregos já fechou mais de 500 mil acordos. Quase metade, cerca de 47%, são relativos à suspensão dos contratos de trabalho, em que o trabalhador recebe o Benefício Emergencial. Esse benefício equivale a 100% do seguro-desemprego, e ao terminar a suspensão, tem o posto de trabalho mantido pelo mesmo período do acordo.
O balanço foi divulgado nessa quinta-feira e aponta também que quase 30% dos acordos foram para a redução de jornada. A redução do valor a ser recebido pelo empregado é de 70%, mas ele recebe o Benefício Emergencial, no valor de 70% do seguro-desemprego.
Outra opção apresentada no programa foi a redução de 50% do salário, com o trabalhador recebendo 50% do seguro-desemprego, o que representou 17,25% dos acordos.
O Benefício Emergencial foi reinstituído por Medida Provisória no último dia 27 e funciona como o do ano passado. A intenção, segundo o Ministério da Economia, é evitar demissões por conta da pandemia. De acordo com o governo, no ano passado o programa preservou o emprego e a renda de cerca de mais de 10 milhões de trabalhadores.