Rio e Osasco, agora empatados, merecem mais. Pouca gente viu que nada mudou no caminho deles. – Estadão
Não se discute o tamanho do clássico entre Rio e Osasco. A Arena da Barra porém ficou grande demais. Opção exagerada.
Repare bem na imagem.
Não tem cara de Rio x Osasco tem?
Foi diferente. Bonito não ficou.
É no mínimo estranho, para não dizer constrangedor, ver Rio e Osasco jogarem num ginásio com mais cadeiras vazias do que ocupadas.
Apesar de quase duas mil e quinhentas pessoas terem se deslocado até a Arena da Barra, a nova casa adotada pelo time carioca esteve muito longe de encher.
Ainda assim qualquer coisa é melhor do que o pacato e desconfortável Tijuca.
Foi até um clássico tranquilo se comparado as grandes partidas protagonizadas por Rio e Osasco ao longo da história.
Uma discussão ali, outra aqui, mas nada que fugisse aos script.
A torcida se esforçou e sentou estrategicamente, orientada pelos organizadores do evento, atrás da cadeira do primeiro árbitro. Escolheu Tandara como alvo e deu certo.
Não dá para dizer que a ponteira de Osasco tenha jogado mal. Só que ficou nítido o desconforto da jogadora com a perseguição dos torcedores.
Sorte dela e de Osasco que o Rio tinha Anne do outro lado sofrendo com a mesma deficiência. Passe.
O Rio foi bem mais efetivo no bloqueio, enquanto Osasco foi muito superior no saque. Os dois times foram equilibrados no ataque.
Por que o Rio venceu por 3 a 1?
Porque Gabi e Monique se alternaram na hora de decidir, errou menos e esteve mais constante como no atípico quarto set.
Osasco perdeu e ganhou.
Sai derrotado e recupera Paula.
Luizomar de Moura, do alto de sua experiência, viu que não era dia de Bjelica e não pensou duas vezes antes de tirar a oposta sérvia. Apostou em Paula logo nos primeiros pontos do jogo. Ela entrou, cumpriu seu papel e terminou como maior pontuadora.
A vitória do Rio não vai mudar a cara dos playoffs.
O Rio confirmou o primeiro lugar e Osasco só não será segundo se esse mesmo Rio aprontar e entregar o jogo para o Praia na última rodada escolhendo o adversário que deseja cruzar na semifinal.
Na teoria Rio e Osasco seguem empatados. Ninguém perdeu em casa e só se encontram agora numa eventual final.