Desempregado, arquiteto se encaixa no programa Verde Amarelo
O arquiteto Igor Antônio Monteiro, de 23 anos, é um dos jovens que se encaixam no programa Verde Amarelo, lançado pelo governo federal nessa semana.
Igor está desempregado e quer se inserir no mercado de trabalho, por meio desse projeto. O alto número de profissionais da área é apontado, pelo jovem, como a principal causa da falta de emprego.
O arquiteto vê com bons olhos a criação de novas vagas de trabalho.
Para incentivar os empresários da iniciativa privada, 32% dos custos na contratação de um novo empregado foram reduzidos, entre eles o pagamento do INSS. Já o fundo de garantia do trabalhador terá um desconto de 2% e não 8%, como os atuais contratos de trabalho.
A multa para quem for demitido sem justa causa é de 20% e não mais 40%.
O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, afirma que, para criar os incentivos será cobrado uma taxa de 7,5% do seguro desemprego dos trabalhadores.
A contribuição servirá para compensar a desoneração da folha de pagamento estabelecida pelo programa.
Esse contrato de trabalho terá duração de até dois anos e a expectativa do Ministério da Economia é que a modalidade contribua para a criação de 1,8 milhão de empregos, até 2022.
A remuneração do jovem será de, no máximo, um salário mínimo e meio, hoje, cerca de R$ 1.500.
Por ser uma medida provisória, as novas regras já entram em vigor, mas para serem definitivas, precisam passar pela aprovação da Câmara e do Senado.