Amazônia Azul ainda sofre com manchas de petróleo
Instituído em lei, 16 de novembro é o Dia Nacional da Amazônia Azul, o território marítimo brasileiro. Segundo a Marinha do Brasil, a Amazônia Azul representa um conceito político estratégico que engloba os espaços oceânicos e ribeirinhos nos destinos do Brasil, atribuindo ao país a preocupação com a preservação e o uso sustentável dos mares e rios.
Todo o território marinho brasileiro tem quase 6 milhões de quilômetros quadrados que ficam sob proteção da Marinha. Parte desse território foi afetado pelas manchas de óleo que pegaram os brasileiros de surpresa, há mais de dois meses e trouxeram prejuízo à vida marinha e à economia de famílias que sobrevivem das atividades no mar ou no turismo, da região Nordeste e também no Espirito Santo.
O monitoramento das manchas é feito pelo Ibama, em ações conjuntas com a Marinha, Polícia Federal, Agência Nacional do Petróleo, Petrobras e órgãos ambientais de cada estado afetado.
Segundo o último boletim de monitoramento do Ibama, da sexta-feira passada (15) , mais de 1,6 mil animais resgatados, já foram devolvidos à natureza, no estado da Bahia. Em Sergipe, mais de 2 mil deles. Vinte e cinco animais foram retidos no Rio Grande do Norte.
Até essa sexta, 100 animais apareceram mortos, após serem afetados pelo grosso e espesso óleo que atingiu a vida marinha na Região Nordeste e Espírito Santo. A maior parte deles, incluindo também tartarugas marinhas, no estado da Bahia. As manchas de óleo já afetaram cerca de 100 cidades, em mais de 600 localidades.
O Ibama atualiza, no site da internet, os boletins das ocorrências a respeito da situação. Por lá, também é possível conferir as principais orientações sobre todos os tipos de procedimentos: desde a retirada do óleo que chega às praias, pela população, até o aparecimento de animais sujos com o material.
A principal recomendação é jamais manusear objetos contaminados com o petróleo sem o uso de equipamentos apropriados, como luvas e máscaras.