Em avaliação internacional, 2% dos alunos brasileiros têm nota máxima
Apenas dois a cada 100 estudantes brasileiros atingiram os melhores desempenhos em pelo menos uma das disciplinas avaliadas no Pisa – o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes.
Os dados, que são referência mundial, foram divulgados nesta terça-feira (3), pela OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico.
O Pisa avalia, de três em três anos, o desempenho de estudantes de 15 anos em leitura, matemática e ciências. Em 2018, foi aplicado em 79 países e regiões a 600 mil estudantes.
No Brasil, cerca de 11 mil estudantes de mais de 600 escolas fizeram as provas.
O país obteve, em média, 413 pontos em leitura, 384 pontos em matemática e 404 pontos em ciências.
Apesar de uma leve melhora nas pontuações, em relação à última edição, de 2015, na avaliação da OCDE, o país está praticamente estagnado desde 2009.
As pontuações obtidas pelos estudantes colocam o Brasil no nível 2 em leitura, e no nível 1 em matemática e ciências, em uma escala que vai até 6.
Pelos critérios da OCDE, o nível 2 é considerado o mínimo adequado. De acordo com a organização, quase metade dos estudantes brasileiros, 43%, estão abaixo do nível 2 nas três disciplinas avaliadas.
O Brasil ficou abaixo das médias dos países da OCDE e atras de 56 países em leitura. Já em matemática, ficou atras de 69 países e, em ciências, de 63.
China e Singapura lideram os rankings das três disciplinas.
Da Agência Brasil, no Rio de Janeiro, Mariana Tokárnia.
* Texto e áudio atualizados às 11h39 de 03/12/2019.&nbs