Operação contra fraudes em combustíveis no Rio prende cinco pessoas
Cinco pessoas foram presas nesta segunda-feira (9) no Rio de Janeiro durante uma operação que apura a prática de crimes ligados à fraude eletrônica em bombas de combustíveis em diversos postos de combustíveis do estado. Elas são suspeitas de envolvimento no crime.
Além dos cinco mandados de prisão, a Operação Luz cumpriu nove mandados de busca e apreensão. A operação é realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio, e pela Polícia Civil, por meio da Delegacia de Defesa de Serviços Delegados (DDSD), com o apoio da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), do Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro) e Instituto de Pesos e Medidas do Rio (Ipem).
A Operação Luz é um desdobramento da Força Tarefa Pit Stop que, semanalmente, desde o início de 2019, realiza ações de fiscalização em postos de revendedores de combustíveis. Em inquérito aberto pela Polícia Civil foi apurado a atuação de uma organização criminosa especializada em fraude eletrônica em bombas medidoras de combustível líquido, instaladas em postos de combustíveis em todo o Grande Rio, Baixada Fluminense, Niterói e São Gonçalo, com objetivo de lesar os consumidores em percentuais que variam de 7% a 14%. Isso fazia com que os clientes pagassem por uma quantidade maior do que a efetivamente colocada no tanque do veículo.
Em uma das ações, os agentes localizaram um posto no município de Niterói que estava fornecendo 10% a menos de combustível ao cliente. Após várias análises foi constatado que houve alteração eletrônica da bomba de combustível.
Os fiscais encontraram a mesma fraude em postos de outras cidades do estado. Com base em informações de inteligência, a Delegacia de Defesa de Serviços Delegados instaurou uma investigação para identificar os responsáveis pela instalação do equipamento utilizado no crime.
Desde o início do ano, a força tarefa realizou mais de 2 mil inspeções e interditou 10 postos que operavam com sistema de dispositivo eletrônico para fraudar o volume de combustível fornecido aos consumidores.
Edição: Fábio Massa