Tocantins é o único estado sem vítima fatal de Covid-19
O Ministério da Saúde já registra 13.717 contaminados pelo novo coronavírus no Brasil e 667 mortos. Nas últimas 24 horas, o número de casos aumentou em 1.661 pessoas e 114 óbitos – um novo recorde. A letalidade é de 4,9% dos contaminados.
Foram registrados ainda 173 altas médicas para pacientes internados para o coronavírus de segunda para terça-feira.
Tocantins é o único estado sem casos fatais para a Covid-19. São Paulo segue na liderança, com 5.682 casos e 371 mortes; seguido do Rio de Janeiro, com 1.688 contaminados e 89 óbitos; Ceará com 1.051 infectados e 31 mortes; e o Amazonas, com 636 casos e 23 óbitos.
O Ministério da Saúde informou que a partir de 20 de abril sairão os resultados preliminares das pesquisas clínicas que estão sendo realizadas no país para o combate ao coronavírus.
São 9 ensaios, com a participação de 100 centros de pesquisas. Os principais medicamentos pesquisados são cloroquina, hidroxi-cloroquina, azitro-micina, remde-sivir, lopina-vir, ritona-vir, inter-feron beta b1, dexameta-sona, tocili-zumabe e o plasma convalescente.
O Ministério da Saúde afirma que não houve mudanças nas orientações para o uso da cloroquina, que deve ser aplicada nos casos graves e críticos do coronavírus.
O Ministro Luiz Henrique Mandetta afirma que os médicos podem até recomendar o uso da cloroquina nos casos leves, mas que o Ministério da Saúde tem que garantir o uso com maior segurança aos pacientes.
“Se o médico quiser comunicar ao paciente dele: ‘olha, não tenho nenhuma evidência, mas acho que poderia usar com tal e tal risco’, e se responsabilizar individualmente, não tem óbice nenhum. Agora que o ministério da Saúde assine que recomenda que se tome essa medida, nós precisamos de um pouco mais de tempo para saber se isso pode se configurar numa coisa boa ou se isso pode ter algum efeito colateral”.
O Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Denizar Vianna, reforça que o uso da cloroquina pode levar a uma arritmia fatal, por isso deve ser acompanhada no ambiente hospitalar.
“O que nos preocupa no curto prazo é o potencial de gerar arritmias cardíacas. O coração é uma bomba que depende de uma ativação de um sistema elétrico próprio. Esses medicamentos podem produzir um prolongamento de uma dessas fases elétricas e propiciar um ambiente favorável a uma arritmia que pode ser potencialmente fatal.”
O Ministério da Ciência e Tecnologia e o Ministério da Saúde vão ampliar a conectividade em mais de 16 mil postos de saúde de todo o país ainda sem acesso à internet. A meta é chegar a 100% das mais de 42 mil unidades de saúde em atividade.