Festival de Cinema, Vladimir Carvalho e o público: conterrâneos velhos de guerra de Brasília
O Festival de Brasília não é um orgulho só para a capital. Ao longo de 52 edições, consagrou-se como o principal festival do cinema brasileiro. Sempre cercado por polêmicas, a história do evento se confunde com a carreira do cineasta Vladimir Carvalho.
Ainda sobre o festival, Vladimir chama atenção para a participação, sempre marcante, do público.
Paraibano de Itabaiana, Vladimir tem 85 anos e traz 24 filmes no currículo. Quem olha assim não imagina que ele tem essa idade, nem que já morou fora de Brasília. Até mesmo o destaque na filmografia, de acordo com ele mesmo, é um clássico do cinema nacional, produzido em 1991 e que conta a história da nossa capital.
Ao lado de Glauber Rocha, Vladimir Carvalho fez parte do movimento Cinema Novo, produzindo documentários. O filme de estreia, “Os Romeiros da Guia”, é de 1962. Dois anos depois, foi assistente de direção de outro clássico do cinema nacional, “Cabra Marcado Para Morrer”, de Eduardo Coutinho. E chegou a viver na clandestinidade durante o governo militar.
O cineasta, que já registrou tantos aspectos da vida em Brasília, saúda a capital nesses 60 anos.
Nas próximas reportagens, vamos falar sobre como as notícias mostram Brasília para gente, que mora aqui, e para quem vive fora do DF.
* Com Produção de Renato Lima
