Comércio de Osasco sofre queda de faturamento pela crise hídrica
Errata: O termo ‘crise hídrica’ escrito abaixo é uma interpretação menos elaborada da ‘crise de abastecimento’. A diferença não é menos importante; diferente de crise hídrica (resultante de colapsos ambientais), a crise de abastecimento é resultado dá má gestão dos recursos hídricos. REDAÇÃO.
A crise hídrica atingiu severamente o faturamento do comércio de Osasco nas últimas semanas. Restaurantes na Zona Norte e no extremo Sul pararam de servir almoço ou jantar por diversas vezes na semana passada.
Nos casos extremos, bares fecharam banheiros e, por vezes, sinalizavam que a descarga dos vasos sanitários tinham sido removidas, permitindo apenas que um funcionário do estabelecimento pudesse acioná-la.
No bairro Helena Maria, principalmente nas partes altas, moradores estocam água em tambores para, ao fim do dia, ter o necessário para cozinhar e tomar banho precariamente. A Vila São José, parte alta da Zona Norte de Osasco, a vazão nas torneiras se esvai pouco antes do fim do expediente comercial.
O desrespeito ao mínimo de vazão tecnicamente estudado para as Bacias do Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ) contribuiu para antecipar a crise hídrica nos municípios abastecidos pelas bacias doadoras do Sistema Cantareira, incluindo Osasco, segundo o MPF (Ministério Público Federal).
A Sabesp, responsável pela administração do rodízio –até então velado-, sugeriu nesta sexta-feira que os comerciantes e as indústrias da Grande São Paulo estoquem água em quantidade suficiente para dois dias.
Errata: O termo ‘crise hídrica’ escrito acima é uma interpretação menos elaborada da ‘crise de abastecimento’. A diferença não é menos importante; diferente de crise hídrica (resultante de colapsos ambientais), a crise de abastecimento é resultado dá má gestão dos recursos hídricos. REDAÇÃO.