Osasco: Após chacina, toque de recolher
Os assassinatos em série desta quinta-feira causaram forte repercussão em toda a região. Os estabelecimentos da Zona Norte da cidade fecharam as portas imediatamente após a constatação dos crimes.
Bares que comumente estariam abertos em horário alternativo foram os primeiros a fechar as portas, indicando aos seus clientes que deixassem o local com rapidez. O gerente de um posto de gasolina –que pediu anonimato- declarou que encerraria o expediente após ter acesso às mensagens de grupos no WhatsApp.
Fotos -aparentemente dos baleados- foram amplamente divulgadas, inclusive com imagens que teriam sido feitas antes da chegada da polícia.
O Parque Imperial, divisa entre Osasco e Barueri, estava completamente deserto. O Pronto-socorro do Mutinga está com policiamento reforçado. Em outro ponto, no Helena Maria, a GCM montava guarda no pronto-socorro Dr. Osmar Mesquita durante toda a madrugada.
Donos de bares procurados por nossa reportagem sinalizaram que preferem manter as portas fechadas na sexta-feira. A sensação de insegurança tomou conta da cidade.
Saiba mais;
Noite sangrenta em Osasco
Nota – A cidade de Osasco registrou na noite desta quinta-feira, 13, uma série de assassinatos em bares e vias públicas. Os informes iniciais dão conta de ações de motoqueiros e um carro preto fortemente armado. Fala-se em “chacinas”.
A avenida Diretriz, no Munhoz Jr., teria sido palco do primeiro ataque; cerca de 7 bairros da Zona Norte de Osasco estão sob toque de recolher. A polícia confirma a morte de 13 pessoas e, segundo relatos, mais de duas dezenas de baleados.
Moradores dos bairros do Helena Maria, Munhoz Jr., Vila Menk, Rochdalle, Baronesa, Imperial afirmam ter ouvido tiros. Há relatos confirmados de vítimas encaminhadas ao pronto socorro do Mutinga e posterior transferência aos hospitais centrais da cidade (Hospital Antônio Giglio e Hospital Regional).
Confirmado: bares de toda a cidade encerraram expediente no final da noite, alertando seus clientes e funcionários a tomar cuidado ‘redobrado’ ao andar pelas vias.
A sensação de insegurança aumentou após o compartilhamento em grupos do WhatsApp de uma dezena de fotos de corpos baleados.